Guimarães pretende ser exemplo para o mundo na integração das comunidades ciganas e migrantes
Projeto Território Desenvolvido e Intercultural está em curso e contempla ações em diferentes dimensões da vida das diversas comunidades, favoráveis à sua integração no concelho.
A Câmara Municipal de Guimarães, em parceria com a Sol do Ave, apresentou esta sexta-feira, 24 de maio, o Projeto TDI – Território Desenvolvido e Intercultural – no âmbito da candidatura ao Alto Comissariado para as Migrações (ACM).
O TDI é um projeto de mediadores municipais e interculturais junto das comunidades ciganas e migrantes do Concelho de Guimarães, em curso de 2019 a 2021. Prevê o desenvolvimento de diversas ações em diferentes dimensões da vida destas comunidades favoráveis à sua integração, desde a mediação escolar, a promoção da sua empregabilidade, compromisso com a saúde, a organização associativa e participação cívica.
O Presidente da Câmara Municipal de Guimarães destacou o impacto que pode advir da eficiente implementação deste projeto. “Parecendo um projeto local para o território de Guimarães, poderá ter grande incidência na Europa e no Mundo”. Domingos Bragança explicou que “caso este projeto seja bem implementado, Guimarães poderá ser um exemplo e dar a conhecer à Europa e ao Mundo como conseguimos integrar de forma exemplar as comunidades ciganas e migrantes”, considerando que “este é um grande problema político por não terem sido dadas as respostas certas”. O Presidente da autarquia vimaranense salientou “o direito à dignidade e respeito à diferença”, sublinhando que “a Europa necessita de exemplos comos estes que estamos a implementar no território de Guimarães”.
A sessão realizada no Museu Alberto Sampaio contou ainda com as presenças da Vereadora da Ação Social, Paula Oliveira, da representante do Alto Comissariado para as Migrações, Cristina Rodrigues, e ainda Marta Coutada e Mafalda Cabral, da Sol do Ave.
O projeto TDI contempla ainda a organização de um mercado intercultural e a criação de uma Rede para a Interculturalidade que pretende mobilizar a comunidade institucional no aprofundamento do diálogo intercultural entre estas e a restante comunidade vimaranense, contribuindo para a desconstrução de estereótipos e para a valorização da diversidade cultural.
Esta sexta-feira foi inaugurada também a exposição de fotografias “Singular do Plural”, promovida pela EAPN Portugal, com o objetivo de influenciar positivamente a imagem social sobre as comunidades ciganas na sociedade maioritária. A exposição estará patente até 20 de junho no Museu Alberto Sampaio. Nota de destaque ainda para a atuação da “Cool Band”, projeto desenvolvido pela Porta 7 com o apoio do Município de Guimarães.
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