AvePark: Guimarães avança para o futuro com alojamento inovador e autossustentável
Com unidades de alojamento variadas, espaços comuns, áreas administrativas e uma abordagem ecologicamente responsável, este edifício está destinado a ser um modelo para o futuro da construção sustentável.
Guimarães está a dar um passo ousado em direção a um futuro mais sustentável e inovador com a construção de um edifício residencial que integra a estratégia municipal para o desenvolvimento do Parque da Ciência e Tecnologia de Guimarães, conhecido como AvePark. O edifício residencial "net-zero" integra uma estratégia municipal para o desenvolvimento do AvePark, num investimento de aproximadamente 13,8 milhões de euros (ao qual acresce o valor do IVA), no âmbito do Programa Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES) apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
No total, este novo edifício estará equipado com 20 quartos individuais, 35 quartos duplos, 24 estúdios, 4 tipologia T0, 22 tipologia T1 e 5 tipologia T2. Também está contemplada a existência de espaços comuns (zonas de convívio, lazer e refeições), administrativos, para tratamento de roupas, para pessoal, técnicos e de manutenção do edifício.
A grande aposta deste projeto reside na sua autossuficiência energética, baixa emissão de CO2, custos de manutenção reduzidos e adaptabilidade ao longo do tempo. Com estas características inovadoras, o edifício obteve a classificação energética A+ NZEB 21 - Edifício Muito Eficiente, bem como a certificação pelo sistema ‘LiderA’ com uma classe de desempenho excecional, também de A+.
A sua construção, baseada num sistema de construção modular e pré-fabricada, destaca-se pelo uso predominante da madeira, integrada de várias formas. A sua geometria, em forma de "U", com uma cave, um piso térreo e dois pisos superiores, foi projetada para se ajustar à envolvente e às características do terreno, incluindo pendentes acentuadas.
O edifício oferecerá uma variedade de tipologias de alojamento, cuidadosamente concebidas para atender às normativas e proporcionar elevados padrões de qualidade em termos de condições espaciais, térmicas, acústicas e equipamento para os residentes. Quartos individuais e duplos, estúdios e apartamentos estão entre as opções disponíveis.
No braço sul do edifício, nos pisos 1 e 2, encontram-se os quartos individuais e duplos, juntamente com as áreas de refeições, desfrutando de excelente iluminação natural e ligação direta à envolvente arborizada. No braço norte e nascente, nos mesmos pisos, estão localizados os estúdios e apartamentos, proporcionando uma atmosfera mais reservada, conectada com a segunda entrada do edifício.
O acesso principal é realizado a partir do piso térreo, que inclui uma zona exterior coberta que se liga diretamente ao átrio/receção. Este espaço não só serve como ponto de controlo de acessos, mas também oferece uma zona de espera para visitantes e residentes, além de acesso aos espaços de alojamento e refeição nos pisos 1 e 2. No mesmo piso, está prevista uma zona administrativa e de segurança, que coordenará todos os serviços do edifício, bem como áreas de estudo, convívio, lazer, ginásio e tratamento de roupa.
O projeto também prevê um segundo acesso, mais reservado, que leva aos apartamentos, áreas técnicas, de manutenção e serviços internos, culminando numa zona de cargas e descargas e depósito de lixo.
Um elemento fundamental do projeto é a cobertura de grande dimensão, projetada para acomodar a quantidade necessária de painéis fotovoltaicos e solares, garantindo a autossuficiência energética do edifício. Esta nova construção representa um compromisso notável com a sustentabilidade e a inovação, marcando o início de uma nova era para o território.
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