Casa da Memória inicia nova temporada com inauguração da exposição “Os Rostos do meu Bairro” e visita pelo território de Guimarães
A CDMG inaugura a exposição “Os Rostos do meu Bairro”, em colaboração com a cooperativa Fraterna, e propõe uma nova sessão dos “Caminhos em Volta”, visitas para (re)pensar e (re)conhecer o território de Guimarães, em parceria com a Talkie-Walkie e com o apoio do Pelouro do Turismo da Câmara Municipal de Guimarães.
Esta sexta-feira, 20 de setembro, às 18h00, a Casa da Memória inaugura a exposição “Os Rostos do meu Bairro”, um projeto promovido pela Fraterna - Centro Comunitário de Solidariedade e Integração Social. Durante três meses, o fotojornalista Hugo Delgado trabalhou com 43 crianças e jovens de Atouguia e Gondar, em Guimarães, apoiando o processo de registo dos rostos que fazem cada um daqueles bairros através da equipa do projeto de intervenção social financiado pelo Programa Escolhas.
A inauguração da exposição, que resulta desse trabalho, será marcada por uma performance envolvendo os seus participantes. A apresentação estará sob a direção da artista plástica/atriz Cristina Cunha, que desde março colabora com o projeto de intervenção social na dinamização de uma oficina de criação artística. A exposição ficará patente na Casa do Pátio da Casa da Memória até 31 de dezembro e a entrada é livre a todas as idades.
No sábado, 21 de setembro, às 15h00, a Casa da Memória vai para lá das suas portas e convida mais uma vez a percorrer os caminhos em direção a vários pontos de Guimarães numa nova sessão dos “Caminhos em Volta”, desta feita com o tema “As árvores nos objetos de memória”. Este percurso, guiado por Manuel Miranda Fernandes, autor da investigação em torno das “árvores-memória” que integra o repositório da CDMG, leva os visitantes ao antigo Couto de Ronfe, vila situada a sete quilómetros do centro de Guimarães, onde, para além de uma árvore fascinante, podemos seguir o percurso de outras árvores através da história de duas quintas e dos processos de transformação da terra que as rodeia.
Há sempre muito que dizer sobre as árvores: são elas marcadores de paisagem, produtoras de matérias-primas, elementos simbólicos, eventualmente mesmo lugares; e, sobretudo, são seres vivos fascinantes com vidas que podem em muito exceder a nossa sem sair de um único sítio. Este é um percurso pela paisagem verde, cultivada, intervencionada e pela seiva da memória, que termina num museu inesperado. Esta atividade tem como ponto de partida o posto de turismo localizado na Praça de S. Tiago. O bilhete deve ser adquirido até 24 horas do início da mesma por um valor de 3 euros ou 2 euros com desconto, sendo gratuito para crianças até 12 anos. A lotação está condicionada ao limite do autocarro.
A Casa da Memória convida-nos igualmente a explorar, de forma permanente, a exposição 'Território e Comunidade', onde podemos encontrar histórias, documentos, factos e objetos que permitem conhecer diferentes aspetos da comunidade vimaranense. Na CDMG, é também possível realizar Visitas Orientadas e Oficinas Criativas ao longo de todo o ano, sujeitas a marcação com através de telefone 253424700 ou e-mail mediacaocultural@aoficina.pt. A CDMG encontra-se aberta de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00. Aos domingos de manhã, a entrada é gratuita. A programação pode ser consultada em www.casadamemoria.pt
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