Festivais Gil Vicente na Plataforma das Artes e da Criatividade

Os Festivais Gil Vicente regressam esta quinta-feira, 12 de junho, e o palco será a praça exterior do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Neste espetáculo, os quase 60 alunos que integram as Oficinas do Teatro Oficina apropriam-se da praça para contar as histórias que fazem dela um lugar. São pessoas que se mostram e propõem ao público que se emocione, que invente, que imagine de uma outra forma, da sua forma, as histórias e as personagens no palco, na praça. A entrada é gratuita.

Na sexta-feira, Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça trazem aos Festivais Gil Vicente o projeto com o qual venceram a 1ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, do Centro Cultural Vila Flor e do Espaço do Tempo. Os jovens criadores partem das suas datas de nascimento para abrir caminho a uma reflexão sobre o século XX. 

No sábado à tarde, o Teatro Oficina apresenta publicamente as propostas escolhidas para o programa Artista no Centro, que resulta do desafio lançado aos artistas do Gangue de Guimarães para que apresentassem um projeto de desenvolvimento artístico para um período de três anos.

À noite, Mónica Calle testa os limites do teatro e da dança. Em cena estão 12 atrizes sem qualquer experiência de dança anterior, mas dançam. Fazem-no a partir de música clássica (Ravel) e de movimentos de ballet. A peça, que no ano passado esteve esgotada durante três semanas no Teatro Nacional D. Maria II, é uma procura da transcendência, através da falha, do confronto com os limites e da tentativa de superação.

No domingo, Ponto de Fuga leva-nos numa visita performativa pelos lugares invisíveis do CIAJG. Nesta viagem, o caminhante é a personagem principal. O que absorve é aquilo que o transforma.

No último dia dos Festivais Gil Vicente a comunidade teatral de Guimarães é convidada a rumar ao Círculo de Arte e Recreio para um debate e um jantar - mais um momento de convívio entre os praticantes de teatro.