Centro Internacional das Artes José de Guimarães integra Rede Portuguesa de Museus
Cerimónia pública decorreu esta quinta-feira, 04 de abril, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
O Centro Internacional de Artes José de Guimarães passa a estar integrado na Rede Portuguesa de Museus, na sequência do despacho da Ministra da Cultura publicado em Diário da República. Esta quinta-feira, 04 de abril, realizou-se uma cerimónia pública para assinalar os novos museus credenciados.
Esta sessão contou com a presença da Vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Pinto, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, considerando que a Rede Portuguesa de Museus é um projeto estruturante da política cultural portuguesa e que representa um símbolo da qualidade dos museus portugueses.
“É um orgulho a integração do Centro Internacional das Artes José de Guimarães na Rede Portuguesa de Museus porque é o reconhecimento do trabalho feito. Este é um museu recente, nascido na Capital Europeia de Cultura em 2012, e que só com apoio do Município conseguiu este reconhecimento”, destacou Adelina Pinto. A Vereadora da Cultura admitiu ainda “uma maior responsabilidade” para o futuro no sentido de “continuar a marcar o nosso trabalho pela qualidade, pela diferenciação, levando mais longe a cultura e o nome de Guimarães”, salientou.
De acordo com o despacho da Ministra da Cultura "a credenciação e consequente integração na Rede Portuguesa de Museus constituem fatores de promoção do acesso à cultura e de enriquecimento do património cultural português”.
Sobre o Centro Internacional das Artes José de Guimarães
Inaugurado a 24 de junho de 2012, no âmbito de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) é uma estrutura dedicada à arte contemporânea e às relações que esta tece com artes de outras épocas e diferentes culturas e disciplinas.
O CIAJG junta peças das três coleções que José de Guimarães vem reunindo há cerca de cinco décadas – Arte Africana, Arte Pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga –, obras da autoria do artista e de outros artistas contemporâneos e objetos do património popular, religioso e arqueológico, num roteiro espiritual e simbólico que descreve um arco geográfico e temporal que tem origem na sua terra natal – a cidade de Guimarães.
O edifício do Centro Internacional das Artes José de Guimarães assume uma linguagem radicalmente diferente, por contraste com a envolvente, quer do ponto de vista da sua expressão e imagem, descontínua e repetitiva, quer pela sucessão de volumes, com cheios e vazios, acentuados pela justaposição de superfícies contrastantes. Esta sucessão de volumes e elementos dissonantes foi originada pela necessidade de criar uma multiplicidade de espaços diferentes nas salas de exposição do CIAJG, criando uma tensão evidente na volumetria do edifício e na relação com o espaço da praça, tornando-se a principal caraterística do seu desenho.
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