Domingos Bragança pretende o maior consenso possível para requalificações previstas na cidade
Em causa estão as requalificações da Avenida D. João IV e da parte Norte da Alameda e Toural e Rua de Santo António. Apresentação pública dos estudos prévios teve lugar este sábado, 11 de novembro, na Sala de Conferências do CIAJG.
Foi perante uma vasta e interessada audiência, constituída por vimaranenses dos mais variados setores da sociedade, que Domingos Bragança afirmou a vontade de aferir qual a “bissetriz mais consensual” que permita que os projetos de requalificação da Avenida D. João IV e da parte Norte da Alameda e Toural e Rua de Santo António possam vir a dar resposta às necessidades de uma vida mais sustentável, e fomentar uma mobilidade em que o peão seja prioritário.
Antes do início das apresentações do estudo prévio da requalificação da Avenida D. João IV e das premissas do programa base para o caderno de encargos da requalificação da parte Norte da Alameda e Toural e Rua de Santo António, efetuada pelos responsáveis da equipa técnica da Divisão do Património Mundial e da Divisão de Estudos e Projetos da Câmara Municipal de Guimarães, o presidente da Câmara insistiu na ideia de que “está tudo em aberto” e que espera que a enorme envolvência de todos cujo processo de inicia possa via a dar origem a requalificações o mais possível consensuais, sem prejuízo de um rumo compatível com o desígnio de uma cidade cada vez mais sustentável, caminhável e ciclável. Domingos Bragança quer que a Avenida D. João IV, uma das principais entradas da cidade, tenha a dignidade que merece, transformando-se numa Zona 30, com zona ciclável e zonas verdes, mobiliário urbano e espaço para cargas e descargas que permita que o trânsito se processe de forma fluída. A colocação de uma estátua de Vimara Peres na zona Sul da avenida, junto à rotunda e alterar a circulação automóvel junto à Igreja de Santos Passos, fazendo-a passar pela parte traseira e libertando a zona frontal para fruição pedonal forma outras propostas apresentadas.
No que diz respeito à requalificação da zona Norte da Alameda e Toural e Rua de Santo António, o edil lembrou a necessidade de criar uma zona de extensão entre o Centro Histórico e Couros, ambas zonas classificadas como Património Mundial, através da colocação à mesma cota do espaço para peões e veículos, e da implementação do projeto dos Bairros Comerciais Digitais. Criar uma zona coberta na Rua de Santo António que permita “criar um grande Centro Comercial a céu aberto” é também outra pretensão de Domingos Bragança.
Após a apresentação dos estudos, teve início a discussão pública, com um conjunto de ideias e observações a serem lançadas para reflexão, refletindo, na maioria dos casos, a preocupação com a fluidez do tráfego automóvel, com o acesso a bens e serviços nas zonas condicionadas, com escolha dos materiais mais apropriados e com o estacionamento. Todas as sugestões foram registadas pela equipa técnica, que agradeceu todos os contributos que serão analisados, de forma a que os projetos finais possam refletir o maior consenso possível. Domingos Bragança agradeceu a todos a participação, e fez questão de dizer que a auscultação “não é obrigatória por lei”, tendo sido uma iniciativa sua cujo objetivo é colocar todos os cidadãos a pensarem a sua cidade.
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