Programa “ExcentriCidade” estreou em Ronfe e volta a novos palcos no final deste mês
“Memórias Partilhadas” foram apresentadas no Centro Paroquial. Bilheteira reverteu para a entidade detentora do espaço. Projeto cultural da Autarquia continua a percorrer o concelho no final de novembro.
A apresentação da peça de teatro “Memórias Partilhadas”, uma coprodução do Teatro do Montemuro e do Teatro Nacional D. Maria II, estreou na vila de Ronfe o projeto “ExcentriCidade – Outros Palcos, Mais Cultura”, promovido pela Câmara Municipal de Guimarães. A peça, destinada a um público com idade superior a 12 anos, decorreu no Centro Paroquial de Ronfe e contou com três momentos diferentes.
O programa cultural “ExcentriCidade” tem como objetivo estratégico a criação de novas centralidades de consumo e de criação artística e cultural, no domínio da dança, música, teatro e cinema. A primeira fase do projeto, que começou no final de outubro, decorrerá em novos palcos do território concelhio, designadamente em Caldelas, Moreira de Cónegos, São Torcato e União de Freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia, além de Ronfe.
Com a aposta no programa “ExcentriCidade”, o Município pretende oferecer a mesma filosofia iniciada nos espaços culturais da cidade: acrescentar novas camadas de significado cultural ao sedimentado, criar novas oportunidades para públicos e criadores, gerar mais patamares no desenvolvimento do cidadão enquanto ser cultural e contribuir para o fortalecimento das relações humanas, da cidadania responsável, do esclarecimento e da partilha.
Ainda este mês, na noite de 27 de novembro, pelas 22 horas, a vila de São Torcato recebe a sessão de cinema “Divertida-Mente”, nas instalações da ADCL – Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais. Na noite seguinte, o filme é projetado na Casa do Povo de Briteiros São Salvador, pelas 21:30 horas, enquanto na vila de Moreira de Cónegos, no Centro Pastoral, decorrerá à mesma hora um espetáculo de música.
Momentos teatrais em Ronfe
A peça “Uma carteira vazia”, de Therese Collins, contou como a escolha de uma determinada carteira pode revelar as características e a personalidade de uma pessoa. Em “O Lápis”, de Abel Neves, esteve em evidência o poder deste utensílio e na forma como ele fomenta a imaginação. Por fim, “A Almofada de Penas de Cuco”, de Peter Cann, remeteu o espetador para 1966, ano do Campeonato do Mundo de Futebol, em que dois amigos faziam tudo juntos. Até que um deles se apaixonou e tudo mudou.
O Teatro do Montemuro iniciou a sua atividade em 1990. A companhia continua apostar na criação de textos originais contemporâneos, inspirando-se nas mais variadas situações da atualidade. Uma das referências que distingue o Teatro do Montemuro é a originalidade e autenticidade dos seus espetáculos. O trabalho dos seus atores assenta particularmente na sinceridade, na emoção e na fisicalidade.
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