Beleza intemporal das camélias mostra-se no cenário histórico do Convento de Santa Clara


Domingos Bragança esteve presente na cerimónia de entrega de prémios da já incontornável “Exposição de Camélias” de Guimarães, que decorreu nos claustros dos Paços do Concelho.
A tarde deste sábado, 15 de fevereiro, foi colorida e perfumada com um conjunto de mesas que os concorrentes à XII Exposição de Camélias de Guimarães apresentaram a quem visitou os Claustros do Convento de Santa Clara, sede do Município de Guimarães. Tratou-se da já icónica exposição que reúne especialistas, cultivadores e apaixonados por camélias, e que pretende ser um momento de criatividade e conhecimento.
Após uma visita a todos os expositores, realizada por Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, procedeu-se à entrega de prémios que distinguiu quatro categorias (Melhor Camellia de Origem Portuguesa, Melhor Conjunto Floral, Melhor Camellia Japónica, Outras Espécies ou Híbridos do Género Camellia) e ainda atribuiu uma Menção Honrosa. Os quatro principais prémios foram entregues por Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Sofia Ferreira, vereadora do Ambiente, Sara Afonso, presidente da Associação Portuguesa das Camélias, e Eduarda Maria Paz, diretora regional da Sociedade Internacional da Camélia. Manuel Carvalho, jardineiro da Divisão de Estrutura Verde e Biodiversidade, entregou a Menção Honrosa.
Nas intervenções protocolares, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, agradeceu a todos a participação apaixonada no que considerou “uma exposição lindíssima”, e que confere a Guimarães um papel importante na preservação da natureza e da biodiversidade. O edil, ele próprio um apreciador de Camélias, lembrou o percurso de Guimarães que lhe conferiu o título de Capital Verde Europeia 2026, e anunciou que, para o ano, a Exposição de Camélias terá uma projeção internacional, dignificando um evento que mostra o que de mais bonito existe em cada uma das espécies cultivadas. Por sua vez, Sara Afonso, presidente da Associação Portuguesa das Camélias, regozijou-se com a grande participação e afluência de visitantes, no que considerou um dia inesquecível. “Enche o coração ver tanta gente nesta exposição”, disse.
Os vencedores foram: Melhor Camellia de Origem Portuguesa – Ernesto Amorim – Santo Tirso; Melhor Conjunto Floral – Casa Fonte Santa – Guimarães; Melhor Camellia Japónica – Viveiros Mário Mota – Vila Nova de Gaia; Outras Espécies ou Híbridos do Género Camellia – Camélias Park Flavius – Guimarães; Menção Honrosa - Pilar Bargiela Rodriguez – Porriño, Espanha.
As camélias são originárias do Leste Asiático, especialmente da China e do Japão, onde há séculos são cultivadas e admiradas pela sua elegância e simbolismo de perseverança e pureza. Introduzidas na Europa no século XVIII pelos navegadores portugueses e britânicos, rapidamente se tornaram populares nos jardins aristocráticos, especialmente em Portugal, França e Inglaterra. Guimarães desenvolveu uma forte tradição na camelofilia, e o evento é uma oportunidade única para fazer a sua divulgação.
No domingo, dia 16, a manhã começou com uma visita guiada aos jardins da Quinta da Aveleira – Valle dos Três Irmãos e ao Camélias Park Flavius, proporcionando um percurso pelos espaços onde estas flores se destacam. À tarde, a gastronomia ganha destaque com a atividade “Flor a Flor: doces manifestações do património floral do Minho na cozinha”, um showcooking e prova de chás dinamizado pelos projetos Cor de Tangerina e Chá Camélia.
A exposição estará aberta ao público este domingo, até às 17h00, com entrada gratuita.
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