DIZ-LHES QUE NÃO FALAREI NEM QUE ME MATEM

Este espetáculo retrata a realidade vivida pelos presos políticos de Portugal antes do 25 de Abril. Carlos Costa passou parte da sua vida em prisões, fugiu com Álvaro Cunhal da cadeia de Peniche, e viveu histórias que se não as contar morrem consigo. Estas histórias, repletas de episódios tão aterradores quanto enternecedores, fazem parte de um passado que, inevitavelmente, se vai esfumando aos olhos das gerações que tiveram a sorte de nascer em liberdade. Estas vivências, contadas na primeira pessoa, oferecem pormenores impossíveis de conhecer de outra forma. De um extenso trabalho de pesquisa, surge uma criação que não pretende ser um manifesto político, mas antes espelhar como se vive privado de liberdade, pela luta de um ideal. Como se foge à loucura, como se sente saudades, como se ama, como se acredita, como se sente o tempo a passar, como se sonha com o dia que acabou por chegar.

 

/ RESIDÊNCIA; TEATRO; DITADURA; HISTÓRIAS REAIS