Domingos Bragança sente orgulho e satisfação no caminho coletivo de Guimarães rumo à neutralidade climática
O presidente da Câmara Municipal esteve na conferência “As cidades e a ação climática” na abertura da Green Week, que contou com a presença de Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática.
Na tarde desta sexta-feira, 15 de setembro, assinalou-se o arranque da Green Week, um importante evento dedicado à sensibilização ambiental e à sustentabilidade, que é já uma marca de Guimarães, com a realização, no jardim da Alameda de S. Dâmaso, da conferência “As cidades e a ação climática”. Na mesa redonda, moderada por Catarina Furtado, estiveram presentes Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, António Cunha, presidente da CCDR-N, e José Manual Ribeiro, membro do Comité das Regiões da União Europeia.
Domingos Bragança lembrou que o caminho de Guimarães encetou, que lhe permite estar hoje entre as cidades europeias vistas como exemplo no caminho da sustentabilidade ambiental, se iniciou em 2013, através de um conjunto de políticas públicas de sensibilização e de ações concretas no terreno, de que são exemplo de sucesso o programa escolar PEGADAS e a constituição das Brigadas Verdes. O edil fez questão de frisar a importância do pilar do conhecimento para um caminho que qualifica como “difícil, mas recompensador”.
“Tomar decisões convictas no que diz respeito à defesa do ambiente é fácil, mudar comportamentos, de um dia para o outro, é mais difícil”, disse, “por isso é que apostámos e continuamos a apostar na educação e no conhecimento, colaborando com os nossos centros de saber, como a Universidade do Minho ou o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, e dando as mãos com a comunidade. É a nossa força coletiva, enquanto comunidade, que me deixa satisfeito e orgulhoso do caminho que percorremos até hoje, e que fez com que estivéssemos nas três cidades finalistas ao título de Capital Verde Europeia 2025".
Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, elogiou Guimarães pelas ações que tem levado a cabo no domínio do ambiente, e lembrou que a ação climática é um objetivo estratégico para se alcançar a tão desejada neutralidade climática. O ministro lembrou que Guimarães é um exemplo nacional e internacional na separação dos resíduos e na despoluição dos rios, destacando o trabalho do Laboratório da Paisagem. “É muito importante ter ambição”, disse, frisando que Guimarães mostrou essa ambição com a antecipação, para 2030, da meta da neutralidade climática, o que, no seu entender, é um exemplo para as cidades média de toda a Europa.
António Cunha, presidente da CCDR-N, relevou a dinâmica muito própria de Guimarães, de que é exemplo a articulação exemplar entre a autarquia e a Universidade do Minho, e destacou o facto de Guimarães ter alcançado notáveis resultados, sobretudo para um concelho que é o 8º mais exportador do país e predominantemente industrial.
José Manuel Ribeiro, do Comité das Regiões da EU, deu os parabéns a Guimarães, que considera “um exemplo de ação” e disse que a Europa pode ser um “farol” para todo o mundo na resposta às alterações climáticas, problema que afeta todo o mundo.