Manta regressa aos jardins do CCVF este fim de semana, 01 e 02 setembro
Noiserv e Lydia Ainsworth na sexta-feira e Dead Combo e Lula Pena no primeiro sábado de setembro são os nomes que vão atuar na 11ª edição do Festival Manta. A celebração cultural assinala uma nova temporada em Guimarães, num mês igualmente marcado pelo 12º aniversário do Centro Cultural Vila Flor.
Os jardins do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, recebem no primeiro fim de semana de setembro o Festival Manta, que volta a marcar a despedida do verão de forma descontraída, convidando o público a sentar-se na relva e a desfrutar das últimas noites estivais. Com entrada livre, sempre com início às 21:30 horas, haverá quatro concertos que farão as delícias de quem rumar ao tapete verde do CCVF.
Este ano, o Manta convoca artistas mais jovens com carácter autoral forte, como o encantatório Noiserv e a eletrizante Lydia Ainsworth, donos do palco na primeira noite, a par de outros mais experientes, como a misteriosa Lula Pena e os carismáticos Dead Combo que se apresentam em formato trio, na segunda noite. Na sexta-feira, 01 de setembro, o músico português apresenta no manto verde o seu último trabalho, “00.00.00.00”, disco em que o artista põe os relógios no zero para um momento diferente na sua já longa carreira.
Na primeira noite, o palco pertence também a Lydia Ainsworth. Proveniente do Canadá, a cantora sobe ao palco do Manta para brindar o público com a melhor electropop produzida em tempos recentes. Lydia Ainsworth, cuja carreira vai ganhando fulgor a nível internacional, vem a Guimarães demonstrar por que é uma das artistas emergentes mais aclamadas pela crítica especializada. A cantora e compositora traz ao CCVF os temas do mais recente trabalho, “Darling of the Afterglow”.
No sábado, à mesma hora, o Manta apresenta Dead Combo e Lula Pena, dois concertos nos quais os seus protagonistas revelam a maturidade de uma carreira de êxitos consistentes. Lula Pena, artista de carisma singular, nasceu em Portugal mas tem a alma de uma mulher do mundo. A sua música colhe várias influências como blues, flamenco, chanson française, phado (como ela prefere chamar-lhe), bossa nova, entre outros. A cantora, muita parca em aparições, traz ao Manta o seu último disco, “Archivo Pittoresco”, cuja sonoridade vai levar o público para viagens infindáveis cujas margens se fazem de continentes distantes.
Os Dead Combo atuam por último, encerrando mais uma edição do Manta. Dez anos depois de atuarem no primeiro número do festival, o duo traz consigo o baterista Alexandre Frazão para juntos interpretarem os temas do último álbum de Pedro Gonçalves e Tó Trips, “A Bunch of Meninos”. Os Dead Combo têm a capacidade inebriante de contar histórias através do dedilhar rebuscado nas cordas das guitarras.