Curtir Ciência é um dos impulsionadores dos Clubes Ciência Viva nas Escolas
Guimarães regista seis Clubes de Ciência apresentados por escolas básicas e secundárias. A nível nacional estão contabilizados 237 Clubes
Seis escolas de Guimarães apresentaram candidaturas à Rede de Clubes Ciência Viva nas Escolas. As escolas básicas D. Afonso Henriques (Creixomil), de Abação e Professor Abel Salazar (Ronfe) e as secundárias das Caldas das Taipas, Francisco de Holanda e Martins Sarmento integram o lote de 237 Clubes apresentados a nível nacional no âmbito do projeto da Direção Geral de Educação e Agência Ciência Viva.
A Rede foi apresentada em Braga esta quarta-feira, 30 de janeiro, na Escola de Ciências da Universidade do Minho, durante as Jornadas de Parcerias organizadas pelo Curtir Ciência – Centro Ciência Viva de Guimarães e Planetário – Casa da Ciência de Braga que contaram com a participação de várias dezenas de professores, diretores de escolas, centros de investigação e outras entidades.
“Este é o primeiro dia do início de um grande projeto para a Ciência”, afirmou Rosalia Vargas, Presidente da Agência Nacional Ciência Viva. “Estão reunidas as condições para que este seja um projeto de sucesso", sublinhou Sérgio Silva, Diretor Executivo do Curtir Ciência.
Dirigidos a Agrupamentos de Escolas e Escolas não Agrupadas, Escolas Profissionais e Estabelecimentos de Ensino Particulares e Cooperativos, os Clubes Ciência Viva na Escola são espaços de ciência abertos a toda a comunidade e têm como missão promover o acesso a práticas científicas inovadoras.
Além da UMinho, são muitas as entidades que se mostram recetivas ao estabelecimento de parcerias com as escolas para a viabilização e dinamização dos Clubes. O INL – Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia, o I3B´s, o Banco Português de Germoplasma Vegetal (uma das mais importantes reservas do mundo de sementes sediada há mais de 40 anos em Braga), a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima e a Sociedade Martins Sarmento - são apenas algumas delas.
O projeto da Rede conta com uma dotação de dois milhões de euros por parte do Ministério da Educação para financiar, nesta fase, 237 clubes a nível nacional. Na sessão de apresentação em Braga, a subdiretora da Direção Geral de Educação (DGE), Maria João Horta, referiu-se ao projeto como fundamental para "alavancar" os jovens para a aprendizagem e contribuir para alterar o modelo tradicional de sala de aula, fomentando a curiosidade e criatividade dos estudantes.
Uma ideia partilhada por Ricardo Costa, Vereador que representou o Município de Guimarães na sessão, para quem é urgente "alterar mentalidades” e “mudar o modelo tradicional de sala de aulas”, apostando para o efeito nas novas tecnologias. Ricardo Costa destacou o "triângulo perfeito" que liga as autarquias, instituições de ciência e as escolas no que considera "ecossistena perfeito para a ciência".