Domingos Bragança faz balanço positivo do Mês da Economia de Guimarães
Economia – Inovação & Fábrica do Futuro foi o mote para quatro intensas semanas de reflexão e debate em torno das questões económicas do concelho de Guimarães, e das suas implicações mais alargadas ao território do Quadrilátero.
ECONOMIA
Domingos Bragança faz balanço positivo do Mês da Economia de Guimarães
Economia – Inovação & Fábrica do Futuro foi o mote para quatro intensas semanas de reflexão e debate em torno das questões económicas do concelho de Guimarães, e das suas implicações mais alargadas ao território do Quadrilátero.
Na tarde desta quinta-feira, 26 de outubro, o auditório do Teatro Jordão foi o palco escolhido para o encerramento do programa de “Economia – Inovação & Fábrica do Futuro”, o tema do Mês da Economia de Guimarães que, este ano, teve a sua primeira edição. O evento iniciou-se com um painel subordinado ao tema “As Tendências do Futuro”, moderado por José Mendes, presidente executivo da Fundação Mestre Casais, e que contou com a participação de Ricardo Costa, presidente da Associação Empresarial do Minho, António Oliveira, CEO do MCA Group, Carla Silva, diretora do Departamento Química e Biotecnologia do CITEVE, Luís Diogo, investidor da Mini-NASA, e Raul Fangueiro, coordenador da Fibrenamics.
Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, na sua intervenção, agradeceu aos parceiros do evento (Associação Empresarial do Minho, Associação Empresarial de Guimarães, Porto Canal e Vida Económica) a disponibilidade e empenho demonstrados, e reiterou a ideia, anteriormente veiculada, da necessidade da Economia entrar no debate quotidiano dos cidadãos. “A Economia tem impacto na qualidade de vida, no bem-estar e no futuro construído”, frisou.
Para o presidente, perante os desafios que hoje se colocam ao futuro do setor económico, “falhar não é opção”, mostrando a sua firme intenção de ser um elemento facilitador do desenvolvimento económico do território, para que Guimarães “seja líder”. Domingos Bragança quer “laçar” e promover as parcerias necessárias para as transições digital e energética das empresas, numa era que classifica como a era da “revolução do conhecimento”, que deve ser intensivo, e deve ser transferido para o tecido empresarial.
O edil lembrou as condições de contexto de um território que é um dos principais exportadores do país, que tem uma das universidades mais reputadas a nível nacional e internacional, a Universidade do Minho, que conta com o concurso do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e da Unidade de Governação Eletrónica da Universidade da Nações Unidas, e que soma a todo o ecossistema de conhecimento, no qual investe cerca de 70% dos fundos europeus, o seu ambiente de fomento à Cultura e Educação. “A aposta na Ciência que tem vindo a ser feita em Guimarães, com uma grande alocação financeira proveniente de fundos europeus, é para continuar no próximo quadro comunitário”, disse.
Domingos Bragança considera que é a aposta na tríade Conhecimento, Cultura e Educação que fará com que Guimarães se transforme, não apenas na sua base económica, mas também no desenvolvimento integral dos seus cidadãos. Para o presidente da Câmara, há dois desafios que pedem uma resposta: o de fazer com que as empresas do território, maioritariamente industriais e nos setores tradicionais, se convertam em empresas dos setores tradicionais de base tecnológica, e o de promover o surgimento de novas empresas nas áreas da biotecnologia e dos novos materiais.
A finalizar a sua intervenção, Domingos Bragança considerou que o evento foi muito proveitoso e manifestou a sua vontade em fazer de Guimarães um polo difusor de economia de alto valor acrescentado, a partir de um território que oferece um conjunto de amenidades que o tornam atrativo, e que beneficia de um ecossistema científico capaz de garantir, através da Inovação e da “Fábrica do Futuro”, a construção de um melhor futuro.
O Mês da Economia proporcionou quatro semanas de ações diferenciadas, mas complementares, que aconteceram por todo o concelho, e cujo objetivo foi analisar as diferentes áreas que compõem o tecido económico local, com foco na Indústria, Turismo, Comércio, Academia, Saúde e Tecnologia, numa perspetiva de preparação para a “Fábrica do Futuro”, um modelo empresarial impulsionado pelas tecnologias inovadoras que causam efeitos profundos, quer nos sistemas de produção quer nos modelos de negócio.
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