IDEGUI foi palco de showcase de Joalharia
No âmbito do mês da Economia, Domingos Bragança participou no painel “O poder da requalificação – Recursos para o sucesso” que teve lugar na tarde desta terça-feira, 17 de outubro, no Instituto de Design de Guimarães.
Na tarde desta terça-feira, 17 de outubro, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, participou num painel que teve como objetivo discutir a importância da requalificação de recursos humanos para o setor da Ourivesaria e Joalharia em Guimarães, e onde se apresentou o futuro polo do Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR) de Guimarães. Além de Domingos Bragança, no painel estiveram Eunice Neves, diretora do CINDOR, e João Faria, presidente da AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal.
Domingos Bragança referiu que o showcase de joalharia a decorrer na praça do IDEGUI permite dar força e densidade a um espaço que é agora Património da Humanidade, e felicitou ainda a CINDOR e a AORP pela parceria que vem permitir a instalação em Guimarães de um polo que formação, um espaço de 1020m2, que funcionará na vila de Ponte, e que permitirá acolher 204 formandos. “O reforçar do cluster da Ourivesaria faz-se deste modo, ganhando escala, e ganhar escala é ganharmos todos”, referiu.
Para o presidente da Câmara, reforçar o desenvolvimento da Ourivesaria local é contribuir também para o reforço nacional no setor, sobretudo quando Guimarães representa cerca de 75% das exportações nacionais. Domingos Bragança considerou ainda importante a proximidade dos empresários e qualificou a mão de obra qualificada como um dos recursos mais escassos em Economia. Para o edil, Guimarães deve aproveitar a presença das universidades e dos centros de investigação para que, no território, “a Ourivesaria seja cada vez mais forte”.
A possível instalação de uma contrastaria em Guimarães foi um dos assuntos abordados por João Faria, no decorrer da conversa, tendo a diretora da Contrastaria – INCM, Paula Pedro, prometido encetar esforços para que essa possibilidade se possa concretizar, contando, para tal, com um aumento da volumetria que justifique a aposta. As sinergias com os centros de investigação, a Universidade do Minho, e a indústria têxtil foi também uma vontade expressa por João Faria, para que a incorporação de valor no setor seja cada vez mais forte.
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