Programação com projetos integrados na educação e mediação cultural

Áreas de trabalho definidas para alunos e professores na vertente de espetáculos, oficinas e visitas, exposições, formação e ainda participação em quatro grandes projetos.
Está definida a calendarização do serviço de Educação e Mediação Cultural (EMC) d’A Oficina, em Guimarães, para o presente ano letivo, assente numa “visão integrada de projetos”.
A agenda contempla cinco áreas, com 11 Espetáculos, 6 Oficinas, 4 Exposições, Formação para professores, alunos e técnicos e ainda quatro grandes projetos. “Este serviço de Educação e Mediação Cultural é uma grande parte da chave do sucesso do projeto cultural em Guimarães, principalmente pela formação e aproximação do público, em especial o mais jovem”, salientou Paulo Lopes Silva, na sessão de apresentação do programa, em representação da Vereadora da Educação e Cultura, Adelina Pinto.
O diretor artístico d’A Oficina, João Pedro Vaz, referiu que a programação “obedece a critérios de qualidade no sentido de estruturar os trabalhos com as escolas”. Assente numa filosofia de “trabalhar com todos e para todos”, Fátima Alçada explicou ainda que a “acessibilidade é uma prioridade” neste serviço de Educação e Mediação Cultural em Guimarães, abrindo as portas da cultura aos jovens através de bilhetes a preços reduzidos, produção de sessões descontraídas, a aposta em audiodescrição e ainda a implementação da língua gestual portuguesa a partir de 2020. O serviço de Educação e Mediação Cultural assume a responsabilidades de “destruir barreiras e criar pontes e acessibilidades”.
No âmbito dos grandes projetos, nota de destaque para o “Mais Três” que integra os projetos já implementados “Mais Dois” e “Ante Pé”, para crianças a partir dos 3 anos. O “Mais Três” sustenta-se no trabalho em sala de aula, em interação com um conjunto de atividades realizadas em todas as turmas: receção de artistas em sala de aula; aulas abertas com a participação dos pais/encarregados de educação e saídas para assistir a espetáculos nos espaços culturais programados pel’A Oficina, como o Centro Cultural Vila Flor e Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
A coordenação deste programa resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Guimarães e A Oficina a fim de contribuir, num esforço de equidade em todo o concelho para o reconhecimento das artes performativas enquanto áreas de conhecimento estruturantes para a formação dos jovens e a relação do coletivo em que se insere.