Centro Ciência Viva de Guimarães produz suportes para máscaras
Depois de ter começado uma fase de produção de viseiras de proteção para oferecer às equipas que estão no terreno no âmbito da pandemia covid-19, o Centro Ciência Viva de Guimarães decidiu aumentar a sua capacidade de resposta face aos pedidos que foram surgindo.
As impressoras 3D do Centro Ciência Viva de Guimarães estão a produzir peças para segurar as máscaras, evitando assim o uso dos elásticos
Se a procura aumenta, a oferta tem que conseguir acompanhar essa tendência. Depois de ter começado uma fase de produção de viseiras de proteção para oferecer às equipas que estão no terreno no âmbito da pandemia covid-19, o Centro Ciência Viva de Guimarães decidiu aumentar a sua capacidade de resposta face aos pedidos que foram surgindo.
Quando o Curtir Ciência decidiu aderir à enorme cadeia de solidariedade que varre o país, colocando os seus meios técnicos e humanos ao serviço do esforço de mitigação da pandemia, tinha como meta a produção de duas centenas de viseiras de proteção. Só que, explica Sérgio Silva, diretor do Centro, “registou-se uma procura assinalável de material de proteção e fomos contactados por profissionais de saúde, por dirigentes de instituições que nos pedem este tipo de material”.
A capacidade de resposta do Centro tem limitações. As duas impressoras 3D não conseguem responder ao aumento da procura e aos pedidos. Já não só de viseiras de proteção, mas também de peças em pvc destinadas a segurar as máscaras normais.
Toda a gente já deve ter visto na televisão reportagens sobre as consequências do uso continuado das máscaras, em particular nas orelhas, devido aos elásticos. As vulgares máscaras de proteção (máscaras cirúrgicas) prendem-se nas orelhas com um elástico. “Imagine-se o que é trabalhar 12 horas com uma máscara dessas. Estamos a produzir peças que permitem segurar as máscaras sem necessidade de prender os elásticos nas orelhas. Estas peças são maleáveis o suficiente para se adequarem ao contorno da nunca de cada utilizador. A sua grande vantagem é que evita que os elásticos tenham que ser presos nas orelhas, passam a encaixar nesta peça”, elucida Sérgio Silva.
Para conseguir responder às solicitações que chegam das várias entidades que compõem o Serviço Municipal e Proteção Civil e dos profissionais de saúde, o Curtir Ciência teve que aumentar a sua capacidade produtiva. Nesse esforço contou, para já, com o contributo solidário do Clube Ciência Viva da Escola Abel Salazar, de Ronfe, que teve a amabilidade de ceder duas impressoras 3D.
“Desta forma estamos a conseguir produzir as primeiras unidades destas peças que serão depois oferecidas em articulação com o Município de Guimarães”, conclui o diretor do Curtir Ciência.
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