Em Guimarães, Pedro Adão e Silva desafia empresas a investir na Cultura

O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, defendeu a necessidade de atrair mais financiamento privado para o setor cultural, dada a concentração no setor público da responsabilidade pelo seu financiamento.
Pedro Adão e Silva, Ministro da Cultura, e Álvaro Domingues, geógrafo, professor e investigador da Universidade do Porto, reuniram-se no Teatro Jordão, em Guimarães, na passada tarde de sexta feira, 21 de março, para refletir sobre as diversas realidades do setor cultural português e sobre a pertinência de projetos que, como a Odisseia Nacional, potenciam a criação e dinamização de novos centros culturais e comunidades artísticas. Nesta conversa, que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, destacou-se o papel dos investidores privados no tecido cultural.
O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, defendeu a necessidade de atrair mais financiamento privado para o setor cultural, dada a concentração no setor público da responsabilidade pelo seu financiamento. O governante acredita que a diversificação das fontes de financiamento, através da promoção de investimento privado, pode garantir mais autonomia artística e evitar a funcionalização pública dos agentes culturais. Segundo Adão e Silva, o estado deve encontrar formas de secundarizar a escolha, para que a seleção dos projetos a serem financiados não seja política, tarefa em parte cumprida nos concursos públicos.
Domingos Bragança, durante a visita às Escolas do Teatro Jordão e Garagem Avenida, com Pedro Adão e Silva, enfatizou a importância do investimento público em cultura, nomeadamente o financiamento em falta para o funcionamento em rede dos equipamentos culturais da cidade e do território de Guimarães, especialmente para a Plataforma das Artes e Criatividade – para a exposição permanente de José de Guimarães e exposições temporárias de outros artistas – a par do que tem feito com as outras Capitais Europeias de Cultura de Lisboa e Porto, assim como a incompreensível gestão, desde Lisboa, do Castelo de Guimarães, do Paço dos Duques de Bragança e do Museu Alberto Sampaio, monumentos que com a descentralização do Estado deverão, justamente, ser transferidos para as competências do Município de Guimarães, cidade Património da Humanidade.
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