Avaliação da Feira Afonsina de 2019 permitirá encontrar um modelo equilibrado


Domingos Bragança deixou antever possíveis alterações à edição de 2020 da Feira Afonsina, embora seja necessário levar a cabo uma avaliação serena e distanciada.
Na reunião do Executivo Municipal da manhã desta quinta-feira, 4 de julho, a edição da Feira Afonsina 2019 foi um dos temas abordados durante o período que antecedeu a Ordem de Trabalhos. Questionado sobre se o modelo das próximas edições será idêntico ao praticado na edição deste ano, Domingos Bragança, Presidente da Câmara, reafirmou a necessidade de se proceder a uma avaliação serena e o mais distanciada possível, de forma a perceber que alterações podem vir a ser introduzidas. Para Domingos Bragança, encontrar um modelo equilibrado que consiga mitigar os problemas encontrados e que acrescente valor a um evento de elevada importância histórica e simbólica para Guimarães é o próximo passo, opinião que foi também reforçada pela intervenção de Adelina Pinto, Vice-Presidente e Vereadora da Cultura.
Ainda sem uma avaliação mais profunda, o que acontecerá a seu tempo, o Presidente da Câmara deixou antever possíveis alterações que visam reforçar o peso simbólico e comemorativo do evento, ajustando-o à realidade histórica da cidade, e evitar algumas sobreposições de calendário. “Queremos fazer da Feira Afonsina um evento que comemore um dia de extrema importância para a cidade e para Portugal, o 24 de Junho de 1128. E pela importância do momento histórico, estamos a ponderar aumentar o tempo da festividade, antecipando a Feira para o fim de semana anterior ao 24 de junho e prolongando todo o programa até ao fim de semana seguinte”, afirmou. “Em termos espaciais, continuaremos a utilizar o Monte Latito, a zona do Castelo e do Paço dos Duques, como núcleo central, mas faremos a ligação ao Centro Histórico, local a partir do qual cresceu o Burgo de Guimarães. Teremos assim a ‘vila de baixo’ e a ‘vila de cima’ como os dois núcleos da Feira Afonsina, com maior pendor para a zona onde se instalara o poder militar”, frisou.
Domingos Bragança explicou que a Feira Afonsina já não é apenas um programa de 4 dias, mas antes um programa mais vasto que este ano, pela primeira vez, incorporou as “Jornadas Históricas”. “Queremos dar maior importância à investigação do período afonsino, pois assim contribuiremos para a sedimentação do conhecimento em torno deste importante período da nossa história”, destacou. A antecipação da componente de feira para o fim de semana anterior ao 24 de junho, segundo o Presidente da Câmara, permitirá evitar a sobreposição com a noite de S. João – em Covas, Braga e Porto, bem como noutros locais – ou no S. Pedro, nas Taipas, ao mesmo tempo deixando a data de 24 de junho para uma maior atenção para o “Dia Fundador da Nacionalidade Portuguesa”.
O modelo futuro será encontrado após uma ponderação mais aprofundada que permitirá fazer o balanço da edição de 2019 que, segundo Adelina Pinto, “trouxe coisas positivas que temos que aproveitar”.
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