Intervenções artísticas em Guimarães que resultam do programa do Bairro C


Inauguração agendada para o próximo sábado, 13 de novembro, pelas 11 horas.
São duas intervenções artísticas que visam dar uma nova leitura urbana no âmbito do programa do Bairro C, resultantes das Open Calls em Arte Pública/Arte Urbana e Arquitetura, promovidas pela Câmara Municipal de Guimarães PUBLICA/ ARTE URBANA.
O projeto “A NUVEM” é da autoria de Miguel Trigo e Luís Filipe Correia, patente no Jardim da Fraterna, com inauguração agendada para as 11 horas do próximo sábado. Segue-se a inauguração do projeto “BATER, MOER, ESTICAR E AMACIAR”, da autoria de Luís Canário Rocha e Rolando Leite, no jardim em frente ao recinto da Feira Municipal.
Estas intervenções acontecem na sequência das obras já patentes na Avenida Conde de Margaride, Parque de Estacionamento de Camões ou Rua do Montinho (junto ao recinto da Feira Municipal), assinadas pelos artistas Kruella d’Enfer, Nuno Machado e André da Loba. Assim, o projeto do Bairro C está a transformar-se pelos caminhos da cultura e da criatividade, ao apresentar mais um naipe de intervenções artísticas tornando a cidade de Guimarães ainda mais atrativa, suscitando a sensibilidade estética e aproximando o cidadão às Artes, através da Arte Pública.
SINOPSE
BATER, MOER, ESTICAR E AMACIAR
Luís Canário Rocha (artista visual) e Rolando Ferreira (sonoplasta), dois agentes culturais vimaranenses de áreas distintas, resolveram unir forças para criar uma proposta desafiante que concilia de forma eficaz as suas valências distintas numa peça única de Arte urbana.
Os artistas propõem-se criar instalação artística Pública/Urbana, combinando o universo plástico com o universo sonoro, explorando os conceitos de território, memória, manipulação e interatividade.
O objetivo primordial passa pela apropriação e transformação de um moinho antigo de casca num objeto de manipulação de sistemas mecânicos de produção sonoros, inspirados nas máquinas de couros e naquilo que seria o ambiente laboral das fábricas de curtumes - uma extensão sonora e visual do ruído industrial e dos ofícios.
O espectador será desafiado pela obra e pelos artistas a interagir e a manipular as suas múltiplas formas, ficando assim a conhecer um pouco mais da sua história e da sua origem através de várias camadas sensitivas - visual, sonora, táctil.
É importante para os artistas criar novas relações entre a comunidade o território e a memória, através da prática artística.
A NUVEM
Na leitura do lugar, num interstício temporal entre a outrora produção de couros, a revolução e queda da indústria, a reabilitação contemporânea e a expansão da cidade, surge esta intervenção – a NUVEM.
Numa união de leituras entre o material, cultural e social, o projeto assume-se como um gesto que procura a sua existência interventiva no presente, numa ligação de matéria ao passado para refletirmos sobre o futuro de cada Lugar.
Procura-se o apelativo, o chamativo, a curiosidade e a interação, entre a cultura, a música, as pessoas e o Bairro C.
Durante a noite, a experiência transforma-se. Os tubos iluminam-se pelo seu interior criando uma experiência visual para o utilizador.
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