Já são conhecidos os vencedores da 2ª edição das OPEN CALL
As OPEN CALL nas áreas de Arte Pública e Programação Cultural estão inseridas na programação do projeto cultural de animação do espaço público BAIRRO C.
“Fórum- O lugar do mercado entre a memória e contemporaneidade” foi o projeto vencedor na categoria de Arte Pública. Na categoria de Programação Cultural e Curadoria, são dois os projetos vencedores: “Sem Espinhas – Sabores, ecologia e comunidade à volta do mercado” e “Minha Poetry Slam - Batalha de Poesia das Mulheres do Minho”.
A 2ª edição da Open Call elege como mote “Cruzar Mundos, Cruzar Caminhos”, onde se procuram novas e outras formas de encontro que possibilitem habitar a praça de vivências renovadas, inscrevendo-as no quotidiano de quem aí passa de forma singular e crítica.
A Open Call direcionada para a área de Programação Cultural e Curadoria destinou-se a selecionar propostas que oferecessem uma programação inovadora e experimental a realizar-se na praça da Plataforma das Arte e da Criatividade e no próprio CIAJG.
1x projeto – ARTE PÚBLICA
Sobre o projeto:
FÓRUM – O lugar do mercado entre memória e contemporaneidade
Numa altura em que se assiste, por parte do pensamento moderno ocidental, ao progressivo inviabilizar do conhecimento empírico popular assente na experiência, na prática e na memória, com esta proposta, pretende-se recuperar o lugar numa fuga à sugestão da criação de um santuário. Afirma-se, assim, a vontade de desenvolver um dispositivo que envolverá os transeuntes através de uma instalação artística, que é também um espaço imersivo, a hipótese de um mercado que regressa ao seu lugar, uma nova ideia de paisagem que desenha novos percursos, um palco de conversas e permanências e um lugar de comensalidade. É, por definição, um FÓRUM.
A estrutura é desenhada no sentido de se posicionar longitudinalmente sobre a praça e, assim, redesenhar novos fluxos e percursos, convidando ao seu atravessamento e à sua descoberta. É uma estrutura simples de barrotes de madeira justapostos, capaz de formular nos seus travamentos três possibilidades: banco para sentar, contemplar a experiência da transformação do lugar ou conversar; mesa de refeição ou venda de produtos; e mesa alta, onde se promove um mais rápido exercício de comensalidade.
Período: agosto-setembro
Sobre a autora:
Architectural Affairs
Fundado por Andreia Garcia (Guimarães, 1985) Architectural Affairs (Porto, 2016), trabalha a disciplina da Arquitetura em três componentes — projeto, curadoria e edição.
A sua prática de arquitetura tem-se afirmado nos últimos anos, tendo sido selecionada para os Prémios FAD (Espanha, 2018, 2019 e 2020); vencedora do Prémio Leonardo (Bielorrússia, 2019); finalista do Prémio BIGMAT (França, 2019); selecionada para o prémio Dezeen Awards (Reino Unido, 2019); menção honrosa no prémio Hauser Awards, (Alemanha, 2020); nomeada para o Prémio Mies van der Rohe (2022). Foi responsável por diversas curadorias, destacando-se: Smaller Cities (CEC Guimarães, 2012), Shaping Shape (BACM, 2017); Bienal de Arte Contemporânea da Maia’19, Anuário 2020 (Porto), Situação 21 - Contemporâneos Extemporâneos (Porto, 2021); Bienal Art(e)facts (Fundão e Guarda, 2022).
OPEN CALL
2x projetos – OPEN CALL – PROGRAMAÇÃO CULTURAL E CURADORIA
Sobre o projeto:
SEM ESPINHAS – Sabores, ecologia e comunidade à volta do mercado
A proposta SEM ESPINHAS emerge do lugar. Neste antigo mercado, onde outrora as nossas memórias se encontravam na compra de comida, hoje a exploração é a miragem e a oportunidade temática a que o lugar vazio abre espaço. Em forma de momento, de palavra performativa e em mostra de investigação, prometem-se reflexões sensoriais, tanto dos processos de cultivo, como de consumo.
O programa contempla uma conversa com uma artista e uma arquiteta, ambas investigadores com atuações no sentido de recuperar a consciência sobre os sistemas alimentares através da ideia de mapeamento; um workshop que se propõe a resgatar a memória perdida das plantas, com um coletivo que se dedica à recuperação da boa reputação das “ervas daninhas”; a proposta de um mercado de comida, seguido de showcooking e de uma conversa à volta da mesa sobre a origem, os processos de cultivo e consumo articulado com um projeto local e uma conversa com uma programadora de um festival ambiental e uma cooperativa que se movimenta entre as práticas sustentáveis sobre a noção de colaboração como forma de sobrevivência.
Período: agosto-setembro
Sobre a autora:
Architectural Affairs
Fundado por Andreia Garcia (Guimarães, 1985) Architectural Affairs (Porto, 2016), trabalha a disciplina da Arquitetura em três componentes — projeto, curadoria e edição.
A sua prática de arquitetura tem-se afirmado nos últimos anos, tendo sido selecionada para os Prémios FAD (Espanha, 2018, 2019 e 2020); vencedora do Prémio Leonardo (Bielorrússia, 2019); finalista do Prémio BIGMAT (França, 2019); selecionada para o prémio Dezeen Awards (Reino Unido, 2019); menção honrosa no prémio Hauser Awards, (Alemanha, 2020); nomeada para o Prémio Mies van der Rohe (2022). Foi responsável por diversas curadorias, destacando-se: Smaller Cities (CEC Guimarães, 2012), Shaping Shape (BACM, 2017); Bienal de Arte Contemporânea da Maia’19, Anuário 2020 (Porto), Situação 21 - Contemporâneos Extemporâneos (Porto, 2021); Bienal Art(e)facts (Fundão e Guarda, 2022).
Sobre o projeto:
MINHA POETRY SLAM - Batalha de Poesia das Mulheres do Minho
Trazer o Slam pela primeira vez para Guimarães é não somente uma oportunidade de apresentar aos vimaranenses uma tradição literária dissonante e potente como também plantar uma semente na direção de construir e fortalecer um circuito literário mais democrático e plural, onde a poesia não seja uma exclusividade de poucos, mas uma possibilidade para todas as pessoas.
Ocupação do território, resgate da oralidade, palavra-arma-de-fogo, poema, corpo, performance e dessacralização da literatura. Tudo isto é a composição da tradição chamada de Poetry Slam, o nome dado às batalhas de poesia falada que tem democratizado o acesso à literatura em Portugal nos últimos anos, e revelando dezenas de vozes poéticas dissonantes.
Período: agosto-setembro
Sobre a autora:
Caroline Bampa
Gestora e Consultora de Projetos Culturais. Trabalhou na Sec. da Cultura do Estado de SP por 4 anos. Produziu o Festival Mapa Cultural, Festival Internacional de Teatro de Caraguá e o Congresso Nacional de Folclore. Colaborou nos Programas Gênero e Etnias e Pontos de Cultura do Estado de SP. Finalista da 1ª edição do Festival de Ideias realizado pelo Centro Ruth Cardoso com o projeto CATA-LOGO. Criou o Mov.Parque Fazenda Cachoeira, que promove atividades sócio-educativas para preservação ambiental e do patrimônio histórico da cidade de Vinhedo. Produz a Feira Paisagem, evento de edições independentes. Fundadora da Artivist DAO, dapp WEB3 que automatiza financiamentos de causas sócio-ambientais através de smart contracts na blockchain NEAR.
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