Ministro da Economia validou projeto I9G apresentado em Guimarães
Assinatura de memorando entre Município de Guimarães, Universidade do Minho e empresários vimaranenses decorreu esta sexta-feira, 22 de fevereiro.
Elaboração de projetos de inovação com o objetivo de transferir conhecimento produzido na Universidade do Minho e outras entidades do Sistema Científico para as empresas sediadas em Guimarães. Este é o conceito que define esta “triangulação perfeita” assente no projeto I9G, apresentado esta sexta-feira ao Ministro Adjunto e da Economia, numa sessão realizada em Guimarães. Pedro Siza Vieira validou no imediato o documento, depois da assinatura do memorando de entendimento entre a Câmara Municipal, Universidade do Minho e os empresários vimaranenses.
“Este projeto demonstra a capacidade de transferir o conhecimento que se produz nas nossas universidades para as nossas empresas e é uma condição decisiva para ganharmos a batalha da competitividade, através pessoas mais qualificadas e com mais investigação para desenvolver os produtos. Importa realçar a participação do Município de Guimarães no sentido de criar condições, ao nível do apoio e contratação de recursos humanos, numa cooperação tripartida com a Universidade e empresários. Isso é muito estimulante”, afirmou o Ministro da Economia.
Pedro Siza Vieira salientou ainda que o exemplo de Guimarães deverá ser replicado. “Os Municípios têm desenvolvido estratégias de apoio económico às empresas de acordo com as necessidades mais imediatas, e este é o novo tipo de desafios que os Municípios se têm de adiantar, sabendo que em todas as cidades onde existem instituições de ensino superior cria-se maior dinamismo empresarial. Por isso, julgo que esta colaboração entre Universidades, Municípios e Empresas é um modelo que vamos ver com mais frequência no futuro”, referiu o Ministro.
Pedro Siza Vieira salientou ainda que o exemplo de Guimarães deverá ser replicado. “Os Municípios têm desenvolvido estratégias de apoio económico às empresas de acordo com as necessidades mais imediatas, e este é o novo tipo de desafios que os Municípios se têm de adiantar, sabendo que em todas as cidades onde existem instituições de ensino superior cria-se maior dinamismo empresarial. Por isso, julgo que esta colaboração entre Universidades, Municípios e Empresas é um modelo que vamos ver com mais frequência no futuro”, referiu o Ministro.
Para colocar o projeto I9G na prática será criada uma Academia Industrial, cujo local será em Pevidém (Selho S. Jorge). O Presidente da Câmara Municipal pretende que todas as empresas do concelho estejam integradas, considerando a necessidade de “formação constante” direcionando para as áreas do digital, inteligência artificial, robótica ou biotecnologia. “Não queremos excluir ninguém e há pessoas que estão a trabalhar há dezenas de anos nestas empresas, mas devem ter uma formação muito orientada para os desafios do futuro. A Academia Industrial que vamos implementar em Guimarães será para dar essa formação aos operários, técnicos e trabalhadores qualificados ou especializados e aos próprios empresários. Estamos a definir um caminho para vencer esta 4ª revolução industrial e integrar todas as empresas, numa articulação com os centros de conhecimento e investigação”, salientou Domingos Bragança, deixando ainda um aviso: “É importante incentivar e apostar já na inovação, na ciência e no desenvolvimento tecnológico, para as empresas terem capacidade de resposta, em vez de um dia mais tarde enfrentarem uma nova crise e pagar subsídios de desemprego às pessoas”.
Rui Vieira de Castro considerou que “a Universidade do Minho tem um papel ativo na formação e qualificação dos recursos humanos e dentro do que é a sua missão, desde há muitos anos, tem um eixo fundamental que é a interação com a sociedade. Por isso, a Universidade do Minho assume-se como o motor desenvolvimento na região e do país, através da ligação ao tecido económico e às empresas”.
O projeto i9G foi apresentado pelo Vereador, Ricardo Costa, onde demonstrou que o Município de Guimarães pretende aumentar a capacidade organizacional e o conhecimento das suas empresas, contribuindo para a concretização de um dos objetivos estratégicos, como a criação de emprego altamente qualificado, que permita a atração e fixação de novos talentos na região. Por isso, o projeto dotará as empresas com um conjunto de competências críticas, que lhes permita o desenvolvimento de novos produtos e serviços, reforçando o valor para a economia nacional, tornando-a mais competitiva e capaz de suportar melhores salários e melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores.
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