Terra continua a girar ao ritmo do Funaná
Julinho da Concertina toca no ciclo Terra a 18 de Setembro (21h30), na black box do CIAJG.
O mito-vido da música de Cabo Verde Julinho da Concertina é o primeiro convidado do segundo ano de programação do Terra, um ciclo de músicas do mundo promovido pela Capivara Azul – Associação Cultural. Depois de um adiamento motivado pela crise sanitária, as músicas do mundo voltam a ouvir-se no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), em Guimarães, a 18 de Setembro.
Desde os anos 1970 que Julinho da Concertina é um dos intérpretes dos movimentos de modernização da música de Cabo Verde. O músico participou em discos revolucionários como “Trapiche”, de Alexandre Monteiro, acompanhou Cesária Évora nas suas primeiras digressões internacionais e colaborou com General D nos anos 1990.
A solo, é um dos grandes criadores do Funaná, a mais vibrante das músicas tradicionais do arquipélago cabo-verdiano, tendo voltado às edições em nome próprio há dois anos com “Diabo tocador”, um disco com o selo da CelesteMariposa Discos, que o recuperou numa altura em que o Funaná voltava a merecer atenção de um público mais alargado.
Julinho da Concertina toca no ciclo Terra a 18 de Setembro (21h30), na black box do CIAJG. Os bilhetes para cada um dos concertos têm preços entre os 5 euros (para portadores do Cartão Quadrilátero Cultural), 7,5 euros (menores de 30 anos e outros descontos A Oficina) e 10 euros (público geral). O passe para os três concertos custa 25 euros.
Tendo em conta as limitações impostas pela pandemia, os espectadores são obrigados a usar máscara ao longo de todo o concerto. Por isso, na compra de um bilhete para o Terra 2020 será oferecida uma máscara com design exclusivo. Os ingressos já podem ser comprados online ou nas bilheteiras da cooperativa A Oficina.
As normas sanitárias implicam também uma redução na lotação do CIAJG. Todas as imposições das autoridades de saúde serão escrupulosamente cumpridas.
O ciclo TERRA é uma organização da Capivara Azul – Associação Cultural, com o apoio do Município de Guimarães e da Direcção-Regional de Cultura do Norte, com co-produção da cooperativa A Oficina, entidade gestora do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
A programação prolonga-se até Novembro, estando ainda agendados os concertos de Baiuca, um projeto do músico e produtor Alejandro Guillán, que se constrói no cruzamento entre o cancioneiro tradicional da Galiza, onde este nasceu, e a música eletrónica, a 2 de Outubro, e Kel Assouf, (28 de Novembro), banda criada por Anana Harouna em 2006, quando se estabeleceu na Bélgica, depois de um longo exílio na Líbia, após ter deixado o Níger, onde nasceu, durante a rebelião tuaregue do início dos anos 1990.
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