Sobreiro / Cork oak
Nome Comum / Common Name:
Sobreiro / Cork oak
Nome Científico / scientific name:
Quercus suber L.
Família / Family:
Fagaceae
Ordem / Order:
Fagales
Sub-classe / Sub-class:
Hamamelididae
Classe / Class:
Magnoliopsida
Descritor / Descriptor:
L.
Distribuição Geral / Main Distribution:
Oeste da região Mediterrânica / W Mediterranean.
Época Floração / Flowering time:
abril-julho / April/July
História e aplicações:
Quercus é a designação científica (em latim) dos carvalhos, azinheiras e sobreiros que outrora constituíam o coberto vegetal do nosso país. Suber, nome antigo do sobreiro. O sobreiro é uma espécie espontânea em Portugal, que outrora, juntamente com outras espécies, nomeadamente do género Quercus, constituíam a floresta portuguesa (Fagosilva). É facilmente reconhecido pela casca grossa (cortiça). O descortiçar do sobreiro só deve ser feito no início do Verão, quando o sobreiro tiver entre 8 a 12 anos, tendo sempre o cuidado para não danificar a casca interna (vermelha‑escura), responsável pela regeneração do súber e sem a qual, a árvore acabaria por morrer. Um pouco por todo o país encontramos alguns exemplares seculares reconhecidos como monumentos naturais, como por exemplo o sobreiro de S. Cipriano no concelho de Guimarães (atualmente desclassificado). A importância económica do sobreiro está patente no facto de Portugal ser o maior produtor mundial de cortiça. Esta é utilizada para muitos fins, que vão desde o isolamento térmico e acústico ao fabrico de palmilhas para o calçado, rolhas, tapetes, colmeias, etc. As bolotas são utilizadas desde há muitos anos na alimentação do gado (particularmente o suíno) e a madeira dá ótima lenha para fornos e lareiras. A casca do sobreiro é também muito rica em taninos, sendo por isso muito apreciada para curtir couros.
History and applications:
Quercus is the scientific name (in Latin) for oaks, holm oaks and cork oaks, which once filled the Portuguese vegetation. Suber was the old name of the cork oak. It is a spontaneous species in Portugal easily recognized for its thick bark (cork). The extraction of the bark must be executed in early summer – when the trees are between 8 and 12 years old – and the inner bark (dark red) mustn’t be damaged, so that the cork may regenerate and the tree won’t die. All over Portugal one may find some secular exemplars of this species – being recognized as natural monuments – such as the cork oak of S. Cipriano (Guimarães) – currently declassified. This type of tree is of high economic importance and Portugal is the world’s largest cork producer. It is used for many applications, ranging from thermal and acoustic isolation to the manufacture of insoles, shoes, caps, mats, hives, etc. The acorns are widely used for livestock feeding (particularly pigs) and the wood is great for stoves and fireplaces. The bark of the cork oak is also commonly used for tanning.