Guimarães responde ao desafio de debater o tema “A Morte” em Congresso Internacional
Conferencistas de reconhecido valor em áreas transversais, mais de 140 comunicações e cinco nacionalidades num evento que se assume como um “desafio”.
O I Congresso Internacional “A Morte: Leituras da Humana Condição”, organizado pelo Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo & Globalização (IEAC-GO), em parceria com a Câmara Municipal de Guimarães, tem como objetivo reunir as diversas ciências e as organizações que trabalham de perto com esta realidade e afins, para abordarem a temática com rigor científico. Serão três dias de debate com destaque para várias intervenções, no Centro Cultural Vila Flor, de 21 a 24 de fevereiro.
“Reconhecemos a nível nacional que Guimarães é um dos municípios que promove imenso a cultura e um dos grandes objetivos do Instituto é fazer uma grande divulgação da cultura fora de Lisboa e fazer esta ponte para diferentes pontos do país”, explicou Eugénia Magalhães, presidente do IEAC-GO, realçando a “simbologia” pelo debate sobre “o fim da nossa existência no Berço da Nacionalidade”.
A apresentação do Congresso decorreu esta segunda-feira, em conferência de imprensa. A Vice-presidente da Câmara de Guimarães, Adelina Pinto, vincou o objetivo de afirmar Guimarães como “uma Cidade de congressos e de Conhecimento, reforçando a identidade histórica e cultural”.
“Começamos a olhar para este congresso como um evento rico em termos de programa e responde a várias áreas do saber, desperta a curiosidade, incorpora as várias religiões e permite um olhar transversal sobre o tema. Por isso, Guimarães respondeu a este desafio”, salientou Adelina Pinto. O programa complementa-se com Noite de Cinema (dia 21), Concerto de Missa Brevis com João Gil, Luís Represas e Manuel Rebelo (dia 22) e gravação do programa de rádio da Antena 1 “E Deus Criou o Mundo” (dia 23).
O Presidente do Conselho Científico do Congresso, Paulo Alves, destacou as áreas transversais do tema. “A morte faz parte da nossa existência e, por essa razão, a Comissão Científica resolveu realizar um congresso no sentido multidisciplinar e com pessoas de três Continentes e cinco Países. Pretendemos analisar o impacto da morte do ponto de vista das religiões, da arquitetura, dos filósofos, dos teólogos, sacerdotes, poetas, jornalistas e como os humoristas lidam com a morte. A morte não é propriedade de qualquer domínio, está em todas as culturas, profissões e religiões”, sintetizou.
Entre os oradores deste Congresso encontram-se Ricardo Araújo Pereira, Sofia Reimão, Luciano Manicardi, Annabela Rita, José Carlos Seabra Pereira, Noa Carballa Rivas, Vitória Cava, Rodrigo Almeida e Sousa, Jorge Bacelar Gouveia, Tiago Cavaco, Marco Daniel Duarte, José Alberto Carvalho, Filipe Fontes, António Maia Gonçalves, Micaela Ramon, Alberto Mendes e Vítor Kajibanga.
As inscrições estão abertas ao público e devem ser feitas no site http://congressointernacionalmorte.pt/, onde é possível consultar a programação completa.