Projeto “Excentricidade” passa pelas vilas de Ponte e Ronfe este sábado, 12 de janeiro



O programa de descentralização cultural «Excentricidade» apresenta espetáculos de música e teatro este fim de semana.
Os primeiros espetáculos do ano 2019 no âmbito do projeto “Excentricidade” decorrem este sábado, 12 de janeiro, nas vilas de Ponte e Ronfe.
No Salão Paroquial Paulo VI, Vila de Ponte, pode assistir este sábado (21h30) ao concerto dos “The Walk”. Depois de um EP e a estreia “Fool’s Gold”, listado pela Antena 3 como um dos 30 melhores álbuns nacionais do ano, os Rhe Walks regressaram com “Opacity” gravado nos Black Sheep Studios e com edição da conimbricense Lux Records. A banda composta por Gonçalo Carvalheiro, John Silva, Miguel Martins, Nelson Matias e Tiago Vaz, revela neste disco uma nova identidade sonora. Ritmos ondulantes e dançáveis com uma forte presença de elementos de percussão, guitarras coloridas e uma voz hipnótica servem de pano de fundo a uma mensagem irónica, entre a utopia individual e a realidade quotidiana.
A proposta para o Salão Paroquial de Ronfe é uma peça de teatro, designada “Correr o Fado”, com início às 21h30, protagonizada pela Jangada Teatro. Este espetáculo é um divertimento. O objetivo é muito simples: brincar. Brincar às historinhas, brincar com as palavras, brincar ao faz de conta, de forma livre, premeditadamente inocente, irresponsável como o teatro pode ser. Em linguagem de adultos, trata-se de um espetáculo lúdico que foi buscar inspiração a lendas locais da região do Tâmega e Sousa. Mas quem procurar uma lenda específica, particular dificilmente a encontrará. É uma mistura uma fusão (uma confusão) de lendas.
O projeto cultural “Excentricidade – Outros Palcos Mais Cultura”, desenvolvido pela Câmara Municipal de Guimarães, tem como objetivo estratégico a criação de novas centralidades de consumo/criação artística e cultural (no domínio da dança, música, teatro e cinema). O projeto atua no território concelhio, em novos palcos, e oferece a mesma filosofia encetada nos espaços culturais da cidade: acrescentar novas camadas de significado cultural ao sedimentado, criar novas oportunidades para públicos e criadores, gerar mais patamares no desenvolvimento do cidadão enquanto ser cultural e contribuir para o fortalecimento das relações humanas, da cidadania responsável, do esclarecimento e da partilha.