Protocolo foi assinado para a instalação do Centro Ciência Viva em Guimarães

Está oficializado. Centro Ciência Viva de Guimarães passa a integrar a Rede Nacional de Centros Ciência Viva. Acordo envolve Câmara Municipal e Universidade do Minho.
O Município de Guimarães, a Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e a Universidade do Minho assinaram esta segunda-feira, 12 de janeiro, um protocolo para a atribuição do estatuto de “Centro Ciência Viva” ao projeto que se encontra a ser instalado na antiga fábrica Âncora, no Campus Universitário de Couros, em Guimarães.
O acordo foi formalizado durante a cerimónia de inauguração da exposição “Era uma vez... Ciência para quem gosta de histórias”, no Instituto de Design, que possibilita ao público descobrir a ciência através de personagens de fábulas que protagonizam dez histórias intemporais podendo ser visitada diariamente até 11 de abril. «Esta exposição marca a pré-abertura do Ciência Viva em 2015», disse Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
Para Rosalia Vargas, Presidente da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, este é «um projeto inspirador», cujo espaço será ocupado pela «moderna museologia científica». O Reitor António M. Cunha congratulou-se pela oficialização da parceria no sentido de «divulgar ciência no espaço de Couros da Universidade do Minho».
Difusão de conhecimento científico
A instalação do Centro Ciência Viva de Guimarães, que terá o acompanhamento o designer Henrique Cayatte, contempla a promoção da cultura científica e tecnológica, condição de crescimento e inovação «indispensável ao desenvolvimento das sociedades modernas e ao bem-estar dos cidadãos, tendo a Ciência Viva assumido ao longo dos anos um papel de reconhecida relevância, no que diz respeito à promoção da educação e da cultura científica e tecnológica na sociedade portuguesa».
Por sua vez, o Município de Guimarães gere competências educativas diretas na área do pré-escolar e do ensino básico, o que permitirá proporcionar às crianças vimaranenses os meios adequados para um maior e melhor acesso aos instrumentos e a atividades de interesse social, cultural e educativo. A Universidade do Minho, com a sua equipa de investigadores, assume como missão «gerar, difundir e aplicar conhecimento, assente na liberdade de pensamento e na pluralidade dos exercícios críticos, promovendo a educação superior».
O Centro Ciência Viva de Guimarães, com um valor de investimento elegível aprovado de €614.978,25, teve uma comparticipação financeira aprovada de €522.731,51, equivalente a uma taxa de comparticipação de 85% (FEDER), no âmbito do PO Norte, resultantes das disposições regulamentares comunitárias (Regulamento CE n.º 1083/2006 e 1828/2006) e das normas e especificações técnicas instituídas pela Autoridade de Gestão em vigor à data da sua aprovação.