Guimarães no centro da Educação Internacional Ambiental
Município promoveu as melhores práticas ambientais e um Eco Parlamento juvenil com o Eurodeputado João Albuquerque .
O Laboratório da Paisagem de Guimarães, com o apoio do Município de Guimarães, promoveu nos dias de 25, 26 e 27 de janeiro, o Encontro Internacional de Educação Ambiental, no âmbito das comemorações do seu décimo aniversário. A iniciativa reuniu investigadores, técnicos, professores, estudantes e municípios, com participações de Alemanha, França, Espanha e Brasil, na partilha das melhores práticas em termos de políticas ambientais e no debate de soluções inovadoras para os problemas que se apresentam na área.
Destaque para a sessão da tarde de sexta-feira, momento em que uma delegação de membros do Eco Parlamento de Guimarães teve a oportunidade de conversar com o Eurodeputado João Albuquerque. Os jovens deputados dos Agrupamentos de Escolas Fernando Távora, Virgínia Moura e Abel Salazar, ficaram a saber, por exemplo, que a Comissão de Ambiente no Parlamento Europeu é aquela que detém mais membros. Neste painel, o Eurodeputado explicou aos jovens vimaranenses, vencedores do Eco Parlamento 2023, a importância do Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal), ao qual Guimarães já aderiu.
Refira-se que o Programa de Educação e Sensibilização Ambiental "Pegadas” celebra, igualmente, o seu décimo ano. A iniciativa promovida pela Câmara de Guimarães e pelo Laboratório da Paisagem, fundado pelo município e pelas Universidades do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro, já abrangeu 20 mil alunos e 1500 professores. Entre as atividades âncora encontra-se o Eco Parlamento, em que crianças são convidadas a identificar desafios ambientais e a propor soluções que têm de defender, argumentando em sessões de debate.
Partilha das melhores políticas ambientais
Os participantes do evento tiveram a oportunidade de testemunhar algumas das boas práticas do município de Guimarães. No centro histórico, tomaram contacto com o PAYT, um sistema de recolha de lixo, a funcionar desde 2017, em que os munícipes pagam em função da quantidade de resíduos que produzem. As bacias de retenção, criadas em 2015 para regular o caudal da ribeira de Couros e evitar as cheias no centro da cidade, e a Academia de Ginástica, foram outros exemplos das políticas ambientais do município.
Sob o tema "A Educação Ambiental na construção de comunidades sustentáveis", o evento abordou, ainda, a "Cidadania Ativa e Cocriação" com apresentações de Luísa Schmidt, da Universidade de Lisboa, e Margarida Correia Marques, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Francisco Teixeira, da Agência Portuguesa do Ambiente, centrou-se na "Educação Ambiental: Laboratório de Cidadania", e Ronaldo Sousa, da Universidade do Minho, abordou o tema: "Unir ciência cidadã e conhecimento ecológico local para ecossistemas mais saudáveis". Os blocos de comunicações trataram de tópicos como gestão da água, economia circular, arte como motor de mudança e ciência cidadã.
O encontro, decorrido no Laboratório da Paisagem de Guimarães, já conta com uma segunda edição anunciada para fevereiro de 2025, com o objetivo de ser uma montra de boas práticas ambientais a nível local. Ao longo dos três dias, a edição de 2024 contou com um total de 28 comunicações orais, incluindo as cidades geminadas, e 17 pósteres.
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