Guimarães recebeu a 3ª edição da conferência Autarcas pelo Clima que se realizou no Laboratório da Paisagem
Organizada pela Get2C, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, a conferência insere-se no âmbito do Coller World, um movimento rumo à neutralidade carbónica, e contou com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, interveio durante a abertura da 3ª edição da conferência “Autarcas pelo Clima”, que decorreu esta terça-feira, 29 de outubro, no Laboratório da Paisagem, em Guimarães. A iniciativa, que juntou um conjunto de autarcas, técnicos e especialistas de vários municípios, realizou-se no âmbito do Cooler World, um movimento rumo à neutralidade carbónica criado pela Get2C, empresa de consultoria focada em alterações climáticas e sustentabilidade que coordenou o Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica.
Na sua intervenção, Domingos Bragança começou por saudar a escolha de Guimarães para palco da conferência, uma vez que, como referiu, o território vimaranense tem vindo, desde 2013, a beneficiar de políticas públicas que têm como objetivo a sustentabilidade ambiental. “Perseguimos um caminho que é estruturado e sistemático, e que pretendemos que nos leve a atingir um conjunto de resultados que nos permitam atingir, em 2030, a neutralidade carbónica”, disse. Para o edil, os modelos sociais e políticos para a obtenção dos objetivos propostos são bem mais difíceis de implementar do que os modelos técnicos, mas são extremamente importantes, uma vez que “sem os cidadãos, o caminho torna-se complicado”.
O presidente da Câmara Municipal deu a conhecer alguns dos projetos e de redes de participação em que Guimarães está empenhada, como a “Missão Cidades”, da União Europeia, a rede NetZeroCities, o alargamento do sistema PAYT a todo o concelho, o programa educacional PEGADAS, e as várias candidaturas ao título de Capital Verde Europeia. O edil apontou ainda outros caminhos importantes, como o das infraestruturas públicas, como passeios, ciclovias, espaço público pedonalizado, transportes em via dedicada, bem como o da ligação intermunicipal. “Promover uma cultura ambiental e uma consciência alargada de que a sustentabilidade ambiental é essencial para o nosso futuro é imperioso, pois sem essa consciência de todos os resultados não se farão sentir”, frisou.
Houve ainda espaço para as intervenções de Emídio Sousa, secretário de estado do Ambiente, e de António Cunha, presidente da CCDR-N, que frisaram a importância e o papel relevante dos municípios para a transição climática.
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