Impulso da música e da criação sente-se de 6 a 9 de abril com o Westway LAB
Westway Lab convida a visitar Guimarães por 4 dias com 22 concertos (Festival), apresentação de 6 novos projetos originais (Criação), 25 conferências, 2 keynotes e 2 talks (Conferência)
O Westway LAB floresce nesta primavera com o ímpeto e a inspiração da música, reunindo em Guimarães o público, concertos de dezenas de artistas e propostas de criação, e profissionais da indústria internacional da música, pondo-os em contacto direto ao longo de 22 concertos distribuídos por 3 palcos no Centro Cultural Vila Flor e outras 5 localizações emblemáticas na cidade, 6 apresentações originais a estrear nesta edição, bem como dezenas de encontros com foco na partilha e desenvolvimento do conhecimento.
Tudo isto destacando o potencial da ecologia da cocriação musical e proporcionando a convivência intergeracional de nomes consagrados como Rui Reininho, José Cid, Brian Hetherman, com outros como Sensible Soccers, Fumo Ninja, Club Makumba, Bateu Matou, Maika Makovski, Taqbir, Noiserv, Valter Lobo, A Cantadeira, Duo Ruut, Bandua, Surma Trio, Fred, European Ghosts, e Bruno Pernadas com o Caleidoscópio Ensemble.
“O Westway LAB propõe um complexo ecossistema que assenta na simplicidade: viver pela música, numa cidade Património da Humanidade e Capital Europeia da Cultura em 2012, um processo de fruição de diferentes culturas e realidades que potenciam o imaginário do ser humano a partir da criação e da circulação de conhecimento.”, ressalva Rui Torrinha, programador deste evento.
FESTIVAL
Este ano, o Festival agrega mais de 20 concertos (alguns com curadoria da Antena 3 e Why Portugal) a decorrerem no recinto projetado no Centro Cultural Vila Flor (CCVF) e outros cinco pontos da cidade de Guimarães – Museu de Alberto Sampaio, Oub´Lá, Convívio Associação Cultural, Ramada 1930, São Mamede CAE – que fazem o público circular pelo centro urbano à procura de novas revelações e experiências nos City Showcases, com possibilidade de viajar a bordo do (já) icónico comboio com pontos de paragem automáticos nos espaços em que a música desperta os nossos sentidos.
O Festival arranca às 21h30 de sexta-feira (8 abril) e percorre 3 palcos no CCVF ao longo desta noite – Palco, Patio, Box – fazendo uma viagem por diversas e estimulantes sonoridades que atravessam nomes como Sensible Soccers com o seu trabalho “Manoel” em formato filme-concerto, Rui Reininho com as suas “20.000 Éguas Submarinas”, Fumo Ninja – grupo de quatro agentes secretos dedicados à exploração da pop por meios não ortodoxos –, Club Makumba – projeto criado entre as guitarras de Tó Trips (Dead Combo, Lulu Blind, entre outros) e a bateria e percussões de João Doce (Wraygunn) a que se juntam o saxofone de Gonçalo Prazeres e o contrabaixo e baixo de Gonçalo Leonardo –, Bateu Matou – trio de bateristas e produtores dedicados ao beat e ao baile, de seu nome Ivo Costa (Batida, Sara Tavares), Riot (Buraka Som Sistema) e Quim Albergaria (Paus), Maika Makovski – cantora, compositora, atriz e artista visual maiorquina de sangue macedónio e andaluz, dona de um talento musical peculiar e imprevisível e Taqbir – banda punk marroquina que promove um anonimato intencional, com entendimento dos riscos de falar contra a nação, o governo, os costumes e a religião.
O sábado (9 abril) reserva-nos uma viagem ainda mais longa, prometendo deixar-nos ligados à corrente do Westway LAB ao longo de toda a tarde e noite. As atuações diurnas surgem com os City Showcases prontos para nos surpreender com nomes como Angélica Salvi a iluminar o Museu de Alberto Sampaio às 15h00; Jorge da Rocha e Tiago Sousa no Convívio às 15h30 e 17h30, respetivamente; y.azz x b-mywingz e St. James Park fazem-nos rumam até ao Oub’Lá pelas 16h00 e 18h00; Siricaia e Trees Up North apresentam-se às 16h30 e 18h30 no Ramada 1930; e Misia Furtak assume o protagonismo no São Mamede CAE pelas 17h00, convidando-nos a fluir literalmente num roteiro citadino marcado por oito concertos em busca das notas musicais que deixarão a sua marca em vários espaços do centro da cidade.
As 21h30 marcam o tempo de regressar ao CCVF para a derradeira noite desta edição, confrontando-nos desde logo com “Uma Palavra Começada Por N”, trabalho que marca o regresso às edições discográficas de Noiserv (David Santos), novos temas que retratam a sua visão do mundo de Valter Lobo (a editar brevemente “Primeira parte de um assalto”), a genuinidade d’A Cantadeira (Joana Negrão, artista multifacetada com inspiração nas mulheres de antigamente e nas de hoje e dona de um percurso musical ligado à música de tradição oral portuguesa, desde os Dazkarieh até aos Seiva atualmente), do cativante Duo Ruut (Ann-Lisett Rebane e Katariina Kivi, duas jovens estonianas que tocam em conjunto um único kannel, subvertendo canções tradicionais de forma inovadora para criar música folk distintiva e marcante) e do projeto Bandua, que agarra no cancioneiro popular da região da Beira Baixa de Portugal e dá-lhe uma reinterpretação folk eletrónica. A esta pura celebração e vivência da música, juntam-se igualmente o Surma Trio (com a voz doce de Débora Umbelino e a parafernália de instrumentos a que já nos habituou, acompanhada de Diogo Alexandre, na bateria, e Paulo Bernardino, no clarinete) e Fred, baterista e produtor com uma relação quase umbilical com a música, espelhada em mais de 20 anos de carreira, e que se aventurou recentemente no novo trabalho “Madlib”.
Os concertos do Festival no CCVF têm início marcado para as 21h30, 22h00, 22h30, 23h00, 23h30, 00h00 e 00h30 em ambos os dias, promovendo a possibilidade de circulação entre as várias propostas artísticas, à semelhança do que sucede com os City Showcases que acontecem no sábado entre as 15h00 e as 18h30.
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