Domingos Bragança aponta o caminho de uma forte consciência ecológica
Sessão sobre Alterações Climáticas e Cidades Resilientes decorreu em Guimarães com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade.
O Presidente da Câmara Municipal de Guimarães apontou esta sexta-feira, 03 de maio, o caminho traçado em Guimarães na área da sustentabilidade, destacando o “sonho” de ver “um território a viver em harmonia com a natureza”. Domingos Bragança deixou esta mensagem na sessão sobre “Alterações Climáticas e Cidades Resilientes” que contou com a presença de José Mendes, Secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, numa organização da Ordem dos Engenheiros – Região Norte.
Domingos Bragança disse que o território de Guimarães “é uma referência na área ambiental”, no seguimento de uma estratégia assumida em 2013 aquando a decisão da candidatura a Capital Verde Europeia. “Ficamos em quinto lugar entre as melhores cidades europeias, mas o importante é o caminho que estamos a fazer e nesse sentido e construímos a Estrutura de Missão 2030 que prossegue este trabalho, com o apoio da Universidade do Minho e UTAD, envolvendo ainda mais de 400 associações no Conselho Consultivo. Queremos uma cidade e um território que tenha em conta os valores ambientais”, sublinhou o Presidente da Câmara de Guimarães.
“É necessário criar condições físicas no território para a mobilidade suave, ter uma forte consciência ecológica e privilegiar a economia circular. Temos de reutilizar tudo”, vincou Domingos Bragança na abertura desta sessão.
O Secretário de Estado, José Mendes, apresentou o “Roteiro da Neutralidade Carbónica 2050” e “Plano Nacional Energia Clima 2030”, que visa a redução das emissões de gases com efeito de estufa por forma a que o balanço entre as emissões e as remoções da atmosfera seja nulo em 2050. O Governante deixa um alerta para o facto de “ainda estão por perceber os verdadeiros impactos nas alterações climáticas” e mencionou a necessidade de atuar em diferentes segmentos como a Energia, Indústria, Resíduos e Mobilidade.
Este seminário incidiu na discussão sobre a redução dos fatores de risco em relação aos acidentes e as catástrofes – naturais ou tecnológicas. Em representação da Ordem dos Engenheiros – Região Norte, António Carlos Rodrigues destacou que “as cidades devem ser ecossistemas protegidos” e focou a importância de respostas às mudanças climáticas. O Presidente da Ordem dos Engenheiros, Poças Martins, sublinhou que “nos dias de hoje a engenharia tem de conviver com as forças da natureza”.
Esta sessão teve lugar no Laboratório da Paisagem, com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães e Escolas de Engenharia e Arquitetura da Universidade do Minho.