Regeneração do tardoz do Vila traz novos matizes à cidade ampliada
A inauguração da reabilitação teve lugar na manhã deste sábado, 1 de julho, com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
“Esta obra tem de ser apreciada tendo em conta o que aqui existia antes”, disse Domingos Bragança. Foi assim que o presidente da Câmara iniciou a sua intervenção, durante o evento de inauguração do reabilitado tardoz do Vila, que teve lugar na manhã deste sábado, 1 de julho, e que contou com a presença do de José João Torrinha, presidente da Assembleia Municipal, Luís Abreu, presidente da Junta de Freguesia de Urgezes, a vereadora das Obras Municipais, Sofia Ferreira, e demais vereadores. Tratou-se do último momento das comemorações do 24 de Junho de 1128, Dia UM de Portugal.
Domingos Bragança sublinhou a importância da cor que foi utilizada para o piso do novo tardoz, que considera ter sido “regenerado”, uma vez que empresta à cidade um novo colorido, criando um espaço funcional, mas também de fruição para quem habita o “bairro” e para todos os habitantes de Guimarães. “Este espaço está preparado para ser um espaço de encontro, onde é possível realizar um conjunto de eventos, sociais, culturais ou desportivos, e que vem aumentar a atratividade para quem utiliza o espaço comercial para as suas compras”, frisou o edil.
O presidente da Câmara falou ainda da qualidade da intervenção, que tem sido uma prática que está sempre implícita em todas as obras realizadas no concelho de Guimarães. “Tudo o que aqui fizemos foi uma reabilitação, neste caso regeneração, que foi pensada e estruturada, que levou o seu tempo. Essa é uma característica que assumo como minha, e que é a convicção de que, muitas vezes, menos é mais, que é preferível que as obras demorem mais um pouco, mas que sejam executadas com qualidade, como é o caso deste tardoz”, concluiu.
Luís Abreu, presidente da Junta de Freguesia de Urgezes, agradeceu a todos os técnicos da Câmara Municipal e da empresa que executou a obra. “Continuamos a acrescentar cidade à cidade. Este era um espaço desaproveitado, e agora podemos usufruir todos dele. Estamos gratos pelo facto desta obra ter sido realizada”, disse.
A requalificação nasceu de uma intenção do Executivo Municipal de recuperar um espaço que estava degradado, devolvendo-o à cidade e às pessoas, uma vez que, ainda que sendo partilhado, a prioridade é para o peão. A drenagem das águas pluviais foi também uma das preocupações tidas, como explicou Clara Castro, Chefe da Divisão de Estudos e Projetos, e responsável do projeto, uma vez que o piso da zona de estacionamento, uma área extensa, é quase na sua totalidade permeável, o que evitará inundações. Os materiais utilizados são também diferenciadores, uma vez que o pavê tem uma cor diferente do habitualmente visto na cidade. Uma opção que pretende chamar a atenção para uma zona que convida ao estacionamento e ao percurso pedonal, conseguindo-se uma ligação quase umbilical com a ecovia da cidade.
O custo da obra foi de cerca de 1,5 milhões de euros, um investimento que foi assumido na sua totalidade pela Câmara Municipal de Guimarães.
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