Requalificação paisagística na Avenida Humberto Delgado começa na segunda-feira, 08 de fevereiro
Quatro dezenas de árvores vão ser substituídas a partir da próxima semana no centro de Guimarães. Reformulação de espaços e de corredores verdes é um dos requisitos da candidatura a Capital Verde Europeia.
A Câmara Municipal de Guimarães inicia esta segunda-feira, 08 de fevereiro, a requalificação paisagística da Avenida General Humberto Delgado, por muitos conhecida pelo seu antigo nome de Rua dos “Palheiros”. Cerca de 40 árvores serão substituídas por uma espécie adaptada ao meio urbano, tendo a escolha recaído no “Pyrus calleryana”, árvore de rara beleza, quer na primavera quando em flor, quer no outono quando as suas folhas ganham a cor do fogo.
Esta requalificação paisagística em meio urbano insere-se no conjunto de medidas que estão a ser preparadas com o objetivo de contribuir para a melhoria de um conjunto de indicadores relacionados com a candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia 2020, designadamente na criação e reformulação de espaços e corredores verdes, qualidade do ar e melhoria das condições de acessibilidade e mobilidade pedonal.
A sua forma piramidal (fastigiata) torna esta árvore mais enquadrada com o local. Por outro lado, são também árvores naturalizadas, consideradas como autóctones (tipo escanheiro), muito bem adaptadas ao nosso ambiente por ser uma planta melífera, o que contribuirá para o aumento da biodiversidade e qualidade ambiental.
Atualmente, a Avenida General Humberto Delgado, ao longo da sua extensão, tem dois espécimes de árvores, plantadas previsivelmente na década de 70 - os Prunus pissardi e as Betula celtibérica - que possuem um porte arredondado, o que faz com que preponderem para a via e para o logradouro das habitações, obrigando à realização de podas que as foi deformando, fragilizando e deteriorando ao longo dos anos, no que diz respeito à sua estética e à componente fitossanitária.
Este tipo de árvores deixaram de estar adaptadas ao ambiente em que se inserem, tanto mais que a pequena dimensão das caldeiras em função da estreiteza dos passeios prejudicou, também, o seu normal crescimento, além de afetar a circulação pedonal e o tráfego de viaturas pesadas, designadamente os transportes públicos de passageiros.
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