“Universidade do Minho é das mais prestigiadas universidades portuguesas e mundiais”
A afirmação é de Domingos Bragança que discursou na cerimónia comemorativa do 48º aniversário da UMinho, realizado esta manhã no Teatro Jordão, em Guimarães.
Pela primeira vez na sua história, a Universidade do Minho celebrou o seu aniversário fora do Largo do Paço, em Braga, onde se situam as instalações da sua reitoria. E fê-lo, também pela primeira vez, em Guimarães, no Teatro Jordão, um espaço que receberá os seus cursos de Artes Visuais e Artes Performativas, após uma reabilitação por todos elogiada.
Foi na manhã desta quinta-feira, 17 de fevereiro, que teve lugar a cerimónia comemorativa do seu 48º aniversário que, segundo Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal, “é uma das mais prestigiadas universidades portuguesas e mundiais”.
Na sua intervenção protocolar, Domingos Bragança referiu-se ao dia como “um dia importante para Guimarães, pois uma das suas mais prestigiadas instituições comemora mais um aniversário, e está a fazê-lo, pela primeira vez, na nossa cidade”. O Presidente da Câmara lembrou a já longa história da Universidade do Minho em Guimarães, que começou com a criação do polo de Guimarães no Palácio Vila Flor, e, mais tarde, com as instalações definitivas do Campus de Azurém, AvePark e Campus de Couros.
Em seguida, Domingos Bragança serviu-se do tema escolhido para as comemorações, “A Universidade e a Arte de Ouvir”, para dizer que saber ouvir é “ter predisposição para o acolhimento de novas ideias e novos pontos de vista que conduzem à inovação e ao progresso”, é “estar disposto a acolher opiniões distintas e um passo na direção do equilíbrio e da ponderação”. Segundo o Edil, saber ouvir é também um passo decisivo para a convergência, que permite que a relação de cooperação institucional entre o Município de Guimarães e a Universidade do Minho seja um exemplo nacional e um exemplo de como convergir numa ideia de desenvolvimento integrado, que afirma Guimarães como Cidade Universitária, como Cidade de Ciência, Educação e Cultura.
Domingos Bragança falou também de futuro, lembrando que, brevemente, será inaugurado, no Avepark, o Instituto Cidade de Guimarães, que amplia um dos maiores e mais produtivos Centros de Investigação da Europa em engenharia de tecidos humanos, medicina regenerativa, biomateriais e células estaminais, que compreende o atual Grupo 3B’s do Instituto Europeu de Excelência em Medicina Regenerativa, e que, ainda no Avepark, será instalado o Supercomputador verde Deucalion.
O futuro passa também pela entrada em funcionamento do curso de Engenharia Aeroespacial, para o qual a Fábrica do Arquinho, na Caldeiroa, será reabilitada e reconvertida, pelo nascimento da nova Academia de Transformação Digital, um importante núcleo de transição digital e de transferência de conhecimento para as empresas, e um centro de empoderamento do cidadão através da formação tecnológica aplicada às necessidades reais do nosso tecido económico, que funcionará na Fábrica do Alto, em Pevidém.
Ao nível das infraestruturas de apoio, Domingos Bragança lembrou o trabalho que está a ser desenvolvido para melhorar as condições de acolhimento dos atuais e futuros estudantes e investigadores, o que será feito através da construção de novas Residências de Estudantes. A esse propósito, o Presidente da Câmara confirmou, em primeira mão, o despacho recebido do Ministério das Finanças para que a antiga escola de Santa Luzia passe a propriedade do Município para, posteriormente, ser entregue à Universidade do Minho, com a finalidade de ser reconvertida precisamente como Residência Universitária.
Outro dos pontos da intervenção de Domingos Bragança, que constitui um desafio, foi a ambição de futuro que significa a duplicação da capacidade instalada da Escola de Engenharia, numa altura em que, e segundo o Presidente, a nossa economia necessita do contributo de engenheiros em diversas especialidades. “Ainda que se apresente como um ousado, mas sábio investimento, esta é uma ambição que humildemente proponho, e para a qual o Município de Guimarães se dispõe a trabalhar. É um sonho. É imaginação. Talvez! Mas se transformarmos este sonho em vontade e projeto, poderemos, estou certo, concretizá-lo, no que será mais um exemplo de Guimarães – Cidade Universitária – de ciência, tecnologia e criatividade”, disse.
O Edil terminou a sua intervenção parabenizando toda a estrutura humana da Universidade do Minho, na pessoa do Sr. Reitor, Professor Rui Vieira de Castro, fazendo votos para que a cooperação estratégica entre o Município de Guimarães e a Universidade do Minho se fortaleça.
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