Casa da Memória celebra essências com forte ligação à cidade de Guimarães
Memórias do Vitória Sport Clube e percussão com foco nas Festas Nicolinas na programação de novembro da CDMG
A Casa da Memória de Guimarães (CDMG) vai ao encontro de outras narrativas que possam dar novos sentidos à exposição permanente “Território e Comunidade”, celebrando as memórias do centenário Vitória Sport Clube e dos seus muitos adeptos, inaugurando a exposição “A Casa Acolhe”, este sábado, 5 de novembro.
A partir do dia 8 e ao longo do mês, é tempo para “Dar Rufo à Casa” com oficinas de construção de percussão com Paulo Capela, oficinas de percussão com Mário Gonçalves e uma tocata final, numa época em que as Festas Nicolinas são vividas mais uma vez nas veias e artérias de Guimarães.
Reimaginando processos colaborativos que reforcem a proximidade com as instituições do concelho de Guimarães, com os lugares e com quem os habita, a CDMG vai ao encontro de outras narrativas que possam dar novos sentidos à exposição “Território e Comunidade”, em permanência na Casa da Memória. O Vitória Sport Clube – nascido no ano de 1922 – faz parte da exposição desde a abertura da Casa da Memória e, neste ano do centenário da fundação do VSC, é por isso mesmo um momento de celebração das memórias do clube e dos seus muitos adeptos, estando a Casa da Memória pronta para as acolher. A inauguração desta exposição – acessível a todos e com entrada gratuita – está marcada para o dia 5 de novembro pelas 16h00.
Ao longo do mês de novembro, os sons, ritmos e batidas tradicionais habitam esta Casa que é de todos com várias ações integradas no projeto “Dar Rufo à Casa”, do âmbito da “Arca de Sons”, acervo sonoro fruto da exploração, descobertas e recolha de sons, cantigas, dizeres e paisagens sonoras num caminho trilhado ao encontro com pessoas do território de Guimarães. Esta programação da Educação e Mediação Cultural d’A Oficina coloca as Nicolinas ao centro, sendo estas festas dos estudantes de Guimarães celebradas ano após ano em Guimarães em honra de São Nicolau de Mira, com a primeira referência às mesmas a datar de 1664.
É reconhecido que as percussões tradicionais têm uma forte ligação à cidade de Guimarães, com uma visibilidade maior nas Nicolinas e nas terças e quintas-feiras (8, 10, 15, 17, 22 e 24 novembro), às 18h, tem lugar a oficina de construção de percussão que permite a curiosos e a aficionados terem contacto com caixas e bombos, neste mês em que a festa dos estudantes se começa a sentir. Aqui, os participantes aprenderão a fazer as suas próprias percussões com o tocador e construtor Paulo Capela, que dedicou a sua vida ao conhecimento destes instrumentos.
Nos sábados 12 e 19 novembro, às 15h, há encontros oficinais com participantes que já toquem percussões ou que queiram iniciar-se, desta feita com a mediação de Mário Gonçalves, reconhecido músico vimaranense. Estas oficinas de percussão são sessões práticas abertas à participação da comunidade, onde serão utilizados instrumentos tradicionais, nomeadamente alguns associados às Festas Nicolinas, mas também outros de raiz portuguesa e europeia. Da tradição e das raízes rítmicas e musicais de várias regiões, o desafio será partir para abordagens mais contemporâneas, como se de uma pequena viagem sonora se tratasse.
Dirigidas a maiores de 12 anos de idade, estas oficinas têm acesso gratuito mediante inscrição prévia através do e-mail mediacaocultural@aoficina.pt ou do tel. 253424716.
Depois das oficinas de construção e das oficinas de experimentação, chega o dia da apresentação final da tocata de percussão, mais para o final deste mês, a 26 novembro, às 16h. Aberta a todo o público com mais de 6 anos de idade, esta tocata a ter lugar na Casa da Memória tem acesso gratuito mediante inscrição prévia através do e-mail mediacaocultural@aoficina.pt ou do tel. 253424716.
“Dar Rufo à Casa” surge na sequência de “O Colecionador de Sons” (2020 e 2021) e de “Dar Corda à Casa” (2022), para promover a aprendizagem da rítmica portuguesa/tradicional, a familiarização com diversos instrumentos de percussão e a sua interpretação contemporânea. Assim, com dia e hora marcada, nas vésperas da festa dos estudantes, fica criado um novo grupo de percussão, ainda que momentâneo, ou não.
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