Festival Literário de Guimarães com programação dedicada à História
Aniversário da Biblioteca Municipal Raul Brandão assinala-se esta quinta-feira, 7 de março.
O Húmus — Festival Literário de Guimarães decorre entre os dias 7 e 12 de março. O evento, criado em 2017 para celebrar os 150 anos do nascimento de Raul Brandão, volta-se, este ano, para a História, tema comum a todas as sessões que compõem a programação, com a participação de alguns nomes de destaque como Richard Zimler José Pacheco Pereira, Júlio Magalhães, Alberto S. Santos, Frei Bento Domingues, Fernando Dacosta, Francisco José Viegas, Irene Flunser Pimentel e Rui Pedro Tendinha.
Esta quinta-feira, 7 de março, assinala-se o 27º aniversário da Biblioteca Municipal Raul Brandão, com a realização da iniciativa “A Minha Vida Dava Um Livro”, na Plataforma das Artes e ainda a entrega dos Prémios do Concurso Literário “Elogio a Sophia”, no auditório da Escola Secundária Francisco de Holanda.
Nos dias 8 e 9 de março, fala-se dos Descobrimentos e da globalização, das lutas e movimentos territoriais motivados pela religião e de como a literatura se tem revelado um veículo privilegiado para a aprendizagem da História. Alberto S. Santos, Frei Bento Domingues, José Pacheco Pereira, Júlio Magalhães e Rui Tavares serão convidados a debater estas questões na Biblioteca Municipal que têm o nome do autor de Húmus.
A 12 de março celebra-se, na Biblioteca Municipal Raul Brandão, o aniversário do escritor que lhe deu nome, nascido a 12 de março de 1867, com as presenças de Fernando Dacosta, Francisco José Viegas, Irene Flunser Pimentel e Rui Pedro Tendinha. Autor com extraordinária perceção, capaz de grande detalhe e minúcia nas descrições, Raul Brandão é mote para duas mesas de debate: uma, sobre a adaptação das suas obras ao grande e pequeno ecrã; outra, a propósito da forma como viu e contou a queda da democracia e surgimento da ditadura. Como viveu, entendeu e descreveu Brandão os momentos cruciais para a história do século XX português?
Num mundo cada vez mais marcado pelo advento dos nacionalismos, pelos conflitos religiosos, por povos a viver de costas uns para os outros, Guimarães volta-se para a História para perceber como aprender com o passado, e olha para o futuro.
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