Gonçalo Maia Marques é o vencedor do Prémio de História Alberto Sampaio
A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no dia 1 de dezembro, às 15h30, no Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães.
Gonçalo Maia Marques é o vencedor do Prémio de História Alberto Sampaio 2023. De acordo com a rotatividade prevista no Regulamento, este ano a cerimónia de entrega do prémio será realizada no Museu de Alberto Sampaio, no dia 1 de dezembro (A. Sampaio nasceu no dia 1Dez.1841), às 15h30, com programa a anunciar oportunamente. O trabalho vencedor será publicado, ainda de acordo com o Regulamento, na Revista de Guimarães.
Os instituidores do Prémio Alberto Sampaio congratulam-se com o êxito alcançado pela edição deste ano, que constituiu um contributo importante para o avanço do conhecimento histórico, agradecem a valiosa e atenta colaboração da Academia de Ciências de Lisboa e felicitam todos os concorrentes e, de um modo especial, o vencedor de 2023, Gonçalo Maia Marques.
O Prémio de História Alberto Sampaio, inicialmente instituído em 1995 pelos Municípios de Guimarães e Vila Nova de Famalicão e pela Sociedade Martins Sarmento, renovado em 2016 e contando a partir de então também com o Município de Braga entre os instituidores, “destina- se a homenagear e a manter viva a pessoa e obra de Alberto Sampaio, promovendo o desenvolvimento dos estudos científicos e investigação nas áreas ligadas ao seu legado, em especial, nas disciplinas da História Social e Económica”.
O júri, constituído sob a égide da Academia das Ciências de Lisboa, a quem está confiada a direção científica do Prémio, deliberou atribuir o prémio de 2023 ao investigador Gonçalo Maia Marques que apresentou um trabalho com o título “Do vinho de Deus ao vinho dos Homens: o vinho, os mosteiros e o Entre Douro e Minho”.
No entendimento do júri, “o trabalho é sustentado numa vasta e variada investigação, tendo o Autor percorrido diversos arquivos do Norte do país (Braga, Viana), do Porto (Arquivo Distrital e Casa do Infante) de Coimbra (AUC) e de Lisboa (ANTT), e analisa o impulso da cultura da vinha por partes das casas monásticas. Com base sobretudo nos Estados da Ordem de S. Bento (de 1629 a 1822), dá-nos a conhecer práticas e técnicas de Viticultura, castas e tipos de vinhedos, estruturas vinícolas de produção e armazenamento, circuitos comerciais, consumos e gostos dos beneditinos de vinho verde e vinho maduro. Este estudo histórico assume-se também como uma contribuição valiosa para a sociedade, fundamentando o património material e imaterial que é o vinho verde na região de Entre Douro Minho.”
O júri congratulou-se ainda com a elevada qualidade da generalidade dos trabalhos admitidos, versando objetos de estudo de alguma forma relacionadas com as temáticas subjacentes ao âmbito do Prémio Alberto Sampaio.
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