Prémio Cinco Estrelas Regiões atribuído ao Castelo de Guimarães
Distinção na categoria “Monumentos Nacionais” pelo segundo ano consecutivo.
Pelo segundo ano consecutivo, o Castelo de Guimarães foi distinguido com o Prémio Cinco Estrelas Regiões na categoria “Monumentos Nacionais”. O Prémio Cinco Estrelas Regiões é um sistema de avaliação que identifica, segundo a população portuguesa, o melhor que existe em cada uma das 20 regiões (18 distritos e as 2 regiões autónomas) ao nível de recursos naturais, gastronomia, arte e cultura, património e outros ícones regionais de referência nacional; bem como premeia empresas portuguesas que se diferenciam a nível regional.
Através de uma votação nacional os portugueses identificaram, para cada região, o que consideram Cinco Estrelas a vários níveis. Esta votação foi gerida pela Multidados.com, uma das empresas de estudos de mercado parceiras dos Prémios Cinco Estrelas, tendo contado no total com a participação de 313 450 consumidores portugueses. Para conhecer a lista completa dos ícones regionais vencedores, consultar o site oficial em http://r.cinco-estrelas.pt
Sobre o Castelo de Guimarães
Classificado como Monumento Nacional, o Castelo de Guimarães está na origem da Nação Portuguesa. Trata-se de uma fundação condal, da segunda metade do século X. Nos finais do século XI, o castelo sofreu uma reforma profunda, de que restam vestígios sobretudo na fachada Norte, onde a base dos muros apresenta uma fase diferente, com pedras de grande dimensão.
No século XII, no tempo de D. Afonso Henriques, sofreu uma reforma profunda, a partir da qual passou a abranger o perímetro atual, muito embora ainda sem as suas oito torres. Com as reformas góticas, no reinado de D. Afonso III ou de D. Dinis, teve uma profunda reforma, que lhe acrescentou os oito torreões do seu perímetro e a sua torre de menagem.
Foi na segunda metade do século XIII, com as reformas góticas, que o castelo de Guimarães adquiriu a sua forma atual.
O Castelo de Guimarães teve um papel decisivo na Guerra Civil de 1321-24 e na Crise de 1383-85. No século XV ainda manteve alguma relevância, mas a partir dos finais de Quatrocentos foi-se esvaziando de importância militar e estratégica. A partir do início do século XVI, sem função militar, passou a ser utilizado como prisão.
A partir do século XIX passou a ser reconhecido como estrutura emblemática da Idade Média portuguesa. Foi classificado como Monumento Nacional em 1881, adquirindo um valor emblemático incontornável. E continua a ser, hoje em dia, um dos mais emblemáticos e reconhecidos castelos medievais portugueses.
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