MAÇÃZINHAS
06 Dez
Adicionar a calendário
2012-12-06 00:00:00
2012-12-06 00:00:00
Europe/Lisbon
MAÇÃZINHAS
Centro Histórico
As “Maçãzinhas”, são o número mais importante e significativo das Festas Nicolinas. O que se demonstra até pela data da sua realização: dia 6 de Dezembro, dia de S.Nicolau, o dia mais importante dos festejos nicolinos.
A magia das “Maçãzinhas” começa muito antes do dia 6 de Dezembro. Desde logo, porque os rapazes têm que levar a sua lança, a lança que colocam no cimo da cana com que chegam às varandas, carregada de fitas que pedem às raparigas. Fitas essas que podem ser de várias cores, sendo que cada cor tem um significado. Normalmente nas fitas, para além das cores escolhidas, são colocados dizeres, símbolos e mensagens que deixam “pistas” aos rapazes sobre qual a rapariga em que deverão “apostar” para entregar a lança.
As “Maçãzinhas” consistem num cortejo alegórico, que desfila pelas ruas da cidade, com saída pelas 15.00h, tendo como destino final a Praça de Santiago, local que tem o mesmo nome da cidade espanhola (Santiago de Compostela), que teve uma importância fulcral na introdução do culto a S.Nicolau, em Guimarães. É de certa forma, ainda que de um modo não intencional, uma forma de se prestar homenagem àquela que é a base fundadora (através dos Romeiros) do culto a S.Nicolau na nossa cidade.
Durante a manhã, são os preparativos para a festa. Eles, os rapazes, estão nas Oficinas de S.José a construir e a ornamentar os seus carros, a preparar os seus disfarces, a colocar as fitas na lanças, a colocar as suas lanças na respectiva cana e a arranjar um Escudeiro que os acompanhe. Elas, as raparigas – sempre coordenadas por um grupo de meninas que todos os anos se forma para ajudar a Comissão de Festas na organização deste número, dando-lhe o indispensável “toque feminino” – estão na Praça de Santiago, a coser camélias brancas às capas pretas de estudante e a colocar as capas em todas as varandas que serão ocupadas por elas, para melhor identificação.
Chegados à Praça de Santiago (sempre totalmente preenchida de populares) – onde as meninas aguardam pacientemente enchendo as diversas varandas de toda a praça – dá-se início à parte mágica, ao cerne das “Maçãzinhas”.
Os rapazes, disfarçados e acompanhados por um Escudeiro que possa colocar a maçãzinha na lança que está na extremidade da enorme cana que irá depois ser vigorosamente levantada por eles, começam a distribuir a maçãs por todas as varandas. As raparigas, que nunca escondem a felicidade por terem sido escolhidas para receber uma maçã, devolvem o gesto com a colocação de uma “prendinha” na ponta da lança, guardando para alguns felizardos, algumas prendas com significado especial.
No final, quando acabam as maçãs, a lança é retirada da ponta da cana e é oferecida àquela a quem o rapaz se pretende declarar, ou à que é já a sua “escolhida”. Quando nenhuma delas exista, a lança é oferecida à mãe.
A principal peculiaridade das “Maçãzinhas” e que faz com que não surjam como uma mera representação teatral, reside no facto de apesar de assentar em costumes e práticas de galanteio já de “tempos idos”, conseguir ainda, em jovens (rapazes e raparigas) modernos do século XXI, de um tempo de total liberdade de relacionamento, produzir neles os mesmos efeitos de sempre, fazendo-os sentir como porventura de nenhum outro modo nas suas vidas, o efeito do romantismo, de um sentimento que já não há, mas que ali, em quem participa, se recupera de uma forma indescritivelmente ... mágica.
A magia das “Maçãzinhas” começa muito antes do dia 6 de Dezembro. Desde logo, porque os rapazes têm que levar a sua lança, a lança que colocam no cimo da cana com que chegam às varandas, carregada de fitas que pedem às raparigas. Fitas essas que podem ser de várias cores, sendo que cada cor tem um significado. Normalmente nas fitas, para além das cores escolhidas, são colocados dizeres, símbolos e mensagens que deixam “pistas” aos rapazes sobre qual a rapariga em que deverão “apostar” para entregar a lança.
As “Maçãzinhas” consistem num cortejo alegórico, que desfila pelas ruas da cidade, com saída pelas 15.00h, tendo como destino final a Praça de Santiago, local que tem o mesmo nome da cidade espanhola (Santiago de Compostela), que teve uma importância fulcral na introdução do culto a S.Nicolau, em Guimarães. É de certa forma, ainda que de um modo não intencional, uma forma de se prestar homenagem àquela que é a base fundadora (através dos Romeiros) do culto a S.Nicolau na nossa cidade.
Durante a manhã, são os preparativos para a festa. Eles, os rapazes, estão nas Oficinas de S.José a construir e a ornamentar os seus carros, a preparar os seus disfarces, a colocar as fitas na lanças, a colocar as suas lanças na respectiva cana e a arranjar um Escudeiro que os acompanhe. Elas, as raparigas – sempre coordenadas por um grupo de meninas que todos os anos se forma para ajudar a Comissão de Festas na organização deste número, dando-lhe o indispensável “toque feminino” – estão na Praça de Santiago, a coser camélias brancas às capas pretas de estudante e a colocar as capas em todas as varandas que serão ocupadas por elas, para melhor identificação.
Chegados à Praça de Santiago (sempre totalmente preenchida de populares) – onde as meninas aguardam pacientemente enchendo as diversas varandas de toda a praça – dá-se início à parte mágica, ao cerne das “Maçãzinhas”.
Os rapazes, disfarçados e acompanhados por um Escudeiro que possa colocar a maçãzinha na lança que está na extremidade da enorme cana que irá depois ser vigorosamente levantada por eles, começam a distribuir a maçãs por todas as varandas. As raparigas, que nunca escondem a felicidade por terem sido escolhidas para receber uma maçã, devolvem o gesto com a colocação de uma “prendinha” na ponta da lança, guardando para alguns felizardos, algumas prendas com significado especial.
No final, quando acabam as maçãs, a lança é retirada da ponta da cana e é oferecida àquela a quem o rapaz se pretende declarar, ou à que é já a sua “escolhida”. Quando nenhuma delas exista, a lança é oferecida à mãe.
A principal peculiaridade das “Maçãzinhas” e que faz com que não surjam como uma mera representação teatral, reside no facto de apesar de assentar em costumes e práticas de galanteio já de “tempos idos”, conseguir ainda, em jovens (rapazes e raparigas) modernos do século XXI, de um tempo de total liberdade de relacionamento, produzir neles os mesmos efeitos de sempre, fazendo-os sentir como porventura de nenhum outro modo nas suas vidas, o efeito do romantismo, de um sentimento que já não há, mas que ali, em quem participa, se recupera de uma forma indescritivelmente ... mágica.
Para mais informações: http://www.nicolinas.pt
Horário:
15:00H
Local:
Centro Histórico