Um domingo na Casa da Memória para construir instrumentos musicais a partir de materiais efémeros
Nesta oficina dirigida a famílias – "Instrumentos Musicais Singelos" – os participantes aprenderão a produzir gaitas de palha e assobios feitos com paus, ervas, bugalhas e sementes
Este domingo de manhã (20 de fevereiro), a partir das 11h00, a Casa da Memória desafia as pessoas, e as famílias em particular, para uma oficina de construção de instrumentos musicais, a partir de materiais singelos, sob a orientação de Napoleão Ribeiro.
A confeção de instrumentos musicais efémeros fez, até há poucos anos, parte de um quotidiano intrinsecamente ligado à natureza. Os diferentes aerofones efémeros de palheta e de aresta foram, ao longo dos séculos, maioritariamente criados e usados por crianças, como brinquedos ou chamarizes para pássaros. Construídos a partir de materiais pouco duráveis, tratam-se de instrumentos que, no mundo contemporâneo e cada vez mais urbano, foram caindo no esquecimento, sobrevivendo, em muitos casos, apenas como recordações de infância dos mais velhos.
Partindo da brochura “Para Conhecer e Fazer Instrumentos Musicais Singelos: Aerofones de Palheta” editada pela associação PédeXumbo, nesta oficina os participantes aprenderão a produzir e a fazer soar gaitas de palha e assobios feitos com paus, ervas, bugalhas e sementes (bolotas, amêndoas e avelãs), perpetuando assim um saber fazer que é, em muitos casos, tão ancestral quanto a humanidade.
Organizada pela Educação e Mediação Cultural d’A Oficina, destinada a famílias e crianças a partir dos 6 anos de idades, esta oficina é de participação limitada e tem um custo de 2,00 euros mediante inscrição prévia através do e-mail mediacaocultural@aoficina.pt ou do tlf. 253424716.
Recordamos que a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) se encontra aberta de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h00, e aos sábados e domingos, das 11h00 às 18h00. No espaço expositivo da Casa da Memória poderá encontrar imagens, histórias, documentos e objetos que permitem conhecer diferentes aspetos da comunidade vimaranense através de um largo arco temporal: da Pré-História à Fundação da Nacionalidade, passando pelas Sociedades Rurais e Festividades e Industrialização do Vale do Ave, até à Contemporaneidade. Há muitas formas de visitar a Casa da Memória, tantas quantos os seus visitantes, mas a sua programação reforça-o com convites regulares para visitas ou oficinas que multiplicam os olhares que podemos ter sobre este espaço.
Notícias relacionadas
-
Alunos de Guimarães visitam as memórias produzidas no projeto “Pergunta ao Tempo”Notícias Educação
Alunos de Guimarães visitam as memórias produzidas no projeto “Pergunta ao ...
29 Mai -
Mais de 300 alunos de Guimarães instalam as suas memórias patrimoniais na CDMG com Pergunta ao TempoNotícias Educação
Mais de 300 alunos de Guimarães instalam as suas memórias patrimoniais na ...
26 Mai