Plano e Orçamento para 2016 reflete aposta de Guimarães na candidatura a Capital Verde Europeia
Mais de 60% do orçamento do próximo ano é investido nas freguesias do concelho de Guimarães. Além das duas ARUs já em vigor, outro dos compromissos é a definição das doze Áreas de Reabilitação Urbana, quer para a cidade, quer para as nove vilas. Processo alargado da reabilitação urbana para o concelho irá cobrir, no total, uma área de 61 hectares.
O Plano de Atividades e Orçamento da Câmara Municipal de Guimarães para 2016, no valor de 88,3 milhões de euros, baseia-se num conjunto de ações que vão alicerçar, em 2017, a candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia 2020. O documento relativo às Grandes Opções do Plano e Orçamento, Plano Plurianual de Investimentos, Plano de Atividades, Orçamento da Câmara Municipal de Guimarães para o ano de 2016, Regulamento de Execução Orçamental e Orçamentos das Entidades Participadas foi aprovado pelo Executivo Municipal de Guimarães em reunião ordinária realizada esta quinta-feira, 29 de outubro.
No Plano e Orçamento do Município para o próximo ano, mais de 60% do seu valor será aplicado nas freguesias do concelho, tendo em conta o caminho a percorrer no âmbito da candidatura a Capital Verde Europeia. Uma das intervenções é o início da construção de uma ecovia, com percursos de bicicleta e pedonais. A substituição das luminárias do concelho com recurso ao sistema LED, a melhoria da eficiência energética nas habitações sociais do Município, com a instalação de painéis fotovoltaicos e isolamento térmico para criar condomínios de calor, medida inovadora que contribuirá para o orçamento familiar dos seus residentes, são outros objetivos definidos por Domingos Bragança, apostado na construção de uma Academia de Ginástica num edifício “Carbono Zero” e autossustentável, que irá consumir a energia que o próprio edifício produz.
Ainda no âmbito ambiental, decorrerá a fase inicial, com a identificação cadastral para o processo de reflorestação da montanha da Penha desde o Parque da Cidade, ao Santuário e zona da Lapinha, bem como continuarão a ser adotadas medidas no âmbito do Plano de Ação para a despoluição do rio Ave, rio Selho, Ribeira da Canhota e Ribeira de Couros, entre outros cursos de água. «Até 2020, serão feitas intervenções em várias áreas para termos um ponto de partida e condições para a candidatura ser aceite. O dossiê apresentará os nossos pontos fortes para sermos considerados um espaço de referência para se viver. Nas nossas fragilidades, temos de indicar o que vamos corrigir para que, em 2020, esses indicadores estejam já corrigidos e sejamos fortes em áreas que não éramos», considera o Presidente do Município.
A aposta no programa “Excentricidade” permitirá a descentralização cultural de eventos pelo concelho. A abertura da Casa da Memória, o processo de alargamento da zona classificada como Património da Humanidade, integrando a nova e requalificada Zona de Couros, a reabilitação do Teatro Jordão e a Garagem das Artes para instalar a Academia de Música Valentim Moreira de Sá e os cursos de Artes Visuais e de Artes Performativas da Universidade do Minho são igualmente apostas da Autarquia. Neste particular, os montantes que o orçamento de 2016 consigna à Educação (11,47%) evidenciam a importância que assume no contexto das políticas municipais, com realce, também, para a reabilitação do parque escolar dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.
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