Domingos Bragança espera um ano de 2024 com muitas realizações e vários desafios


Na conferência de imprensa habitual de reunião do Executivo Municipal, o presidente da Câmara perspetivou o novo ano e justificou o atraso do procedimento para início das obras do Campus da Justiça.
Aos jornalistas, Domingos Bragança fez questão de dizer que, apesar de todos os esforços que têm vindo a ser envidados para que a obra de construção do novo Campus da Justiça de Guimarães se inicie, até ao momento, está por cumprir, e não há respostas formais à Câmara por parte do Governo após o anúncio realizado em Conselho de Ministros.
Recorde-se que, no dia 4 de maio de 2023, em Conselho de Ministros, realizado em Braga, aquando da iniciativa governamental “Governo + Próximo”, a Ministra da Justiça anunciou um conjunto de medidas aprovadas no âmbito do Plano do Edificado para a Justiça, entre as quais se contava a construção do novo Campus de Justiça de Guimarães, um anúncio mais tarde confirmado em comunicado publicado no sítio eletrónico do Governo.
Desde então, mais nada se soube de um processo que sempre teve toda a disponibilidade do Município de Guimarães. “Este investimento já devia estar resolvido, é fundamental para o funcionamento dos Tribunais em Guimarães e é um compromisso de palavra, de honra, de contrato formal e de deliberação do Conselho de Ministros”, disse Domingos Bragança aos jornalistas, lembrando que foram disponibilizados pelo município 2 lotes para a construção do Campus da Justiça, e foi ainda realizado um estudo de viabilidade urbanística e funcional pela Universidade do Minho.
O dossiê do Campus da Justiça vem sendo adiado desde março de 2019, aquando da celebração de um protocolo entre o Município de Guimarães e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, IP, que estabeleceu as condições para a execução do novo edifício. Desde essa data, inúmeros ofícios foram dirigidos à Ministra da Justiça e Secretário de Estado da Justiça, estando neste momento o assunto nas mãos do Primeiro-Ministro, António Costa.
Para 2024, Domingos Bragança considera que o maior desafio é alcançar a Paz, numa altura em que, muito perto de nós, dois conflitos há que trazem consequências nefastas, a nível humanitário de sofrimento indescritível e a nível económico. A essa instabilidade, juntam-se-lhe umas inesperadas eleições legislativas que, segundo o edil, “podem provocar alguns vazios governativos” que podem impactar sobretudo na área social.
Em relação aos projetos futuros, o presidente da Câmara Municipal lembrou a questão da habitação que está a ser alvo de grande atenção, com a aquisição de 170 casas e com a perspetiva de mais 100, a aguardar financiamento, para que se possa aumentar o parque público habitacional, a par do de iniciativa privada, e travar a especulação imobiliária. No emprego, é vontade de Domingos Bragança que o número de empregos qualificados aumente, com uma remuneração condizente, para que mais jovens se fixem no território vimaranense e nacional.
Na cidade, avançará o Bairro Comercial Digital, já com financiamento garantido, criando-se as condições para que a obra de nivelamento dos passeios e ruas se possa iniciar, na parte norte da Alameda de S. Dâmaso e Toural e rua de Santo António, iniciando-se assim um processo de condicionamento de trânsito que se antevê como fundamental para dinamizar o espaço público e fomentar o comércio de rua.
O investimento na educação, cultura e ciência é para continuar. Esperam-se desenvolvimentos significativos nos projetos da Escola-Hotel do IPCA, na Quinta do Costeado, nas obras de requalificação da Fábrica do Arquinho, para futuras instalações dos cursos de Engenharia Aeroespacial e Ciência de Dados da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, na reabilitação das escolas de S. Torcato e Santos Simões. Com a transferência de conhecimento dos centros de investigação para as empresas, espera-se que, cada vez mais, o tecido económico do território evolua para uma base tecnológica e se diversifique, em áreas como as que hoje já despontam, de que são exemplo a saúde e os fármacos, mas também as empresas tecnológicas. Todos estes projetos beneficiarão da nova revisão do Plano Diretor Municipal, fundamental para o desenvolvimento futuro do concelho de Guimarães.
Domingos Bragança terminou a conferência de imprensa desejando a todos os Vimaranenses um Feliz Ano Novo.
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