“Receitas de Família” e “Domingos na Casa” polvilham-nos com a magia que acontece quando nos encontramos na Casa da Memória




De todo o globo para as nossas mesas, “Receitas de Família” aproxima-nos e liga-nos na Casa da Memória (CDMG) já no próximo dia 13 de janeiro (sábado), das 12h00 às 15h00. Parte muito importante do património afetivo de famílias de todas as origens, as receitas e as iguarias que delas nascem são transmissores de memórias, de vivências e de laços que perduram por gerações. E em Guimarães há atualmente receitas de todo o mundo que convivem com as mais tradicionais desta região vimaranense. E assim, na companhia de cozinheiras e cozinheiros convidados de diferentes países, este encontro irá ligar verdadeiramente as pessoas e as comunidades, no ato de comer, beber e contar histórias. A 14 de janeiro, a Trupe Fandanga apresenta “Onirotóptero” na CDMG, um espetáculo de marionetas que marca o primeiro “Domingos na Casa” de 2024 de forma encantadora, convidando as famílias para momentos intimistas, apresentados para duas pessoas de cada vez, e dirigidos a crianças maiores de 3 anos de idade.
Incontáveis e preciosas memórias são construídas a partir de lugares “mágicos” como o forno, a mesa, em volta do balcão, do jardim ao pé do rio, fruto de receitas que se tornam numa parte muito importante do património afetivo de famílias de todos os pontos do globo. Em Guimarães habituamo-nos a ouvir falar de arroz pica no chão, rojões à minhota ou do delicioso toucinho do céu, entre outras iguarias que são muito mais do que sabores. São veículos de memórias, de vivências, de laços que perduram por gerações.
Mas em Guimarães também há receitas de todo o mundo. E assim, um sábado por mês (13 janeiro, 17 fevereiro, 23 março, 20 abril), a Casa da Memória de Guimarães convida a participar em “Receitas de Família” para nos juntarmos à mesa e fazermos o que verdadeiramente liga as pessoas e as comunidades: comer, beber e contar histórias, contando com a participação de cozinheiras e cozinheiros convidados de diferentes países que prepararão iguarias ao ritmo das histórias que tiverem para contar. A participação neste encontro pode realizar-se pelo valor de 7,50 euros, mediante inscrição prévia através do formulário disponível em www.casadamemoria.pt.
A 14 de janeiro, às 11h00, a atenção vira-se para o regresso dos “Domingos na Casa”, que nesta data nos presenteiam com “Onirotóptero”, um espetáculo de marionetas na linha do teatro de Lambe-Lambe. Neste espetáculo apresentado pela Trupe Fandanga (nascida no Porto em 2014), apresentado para duas pessoas a cada sessão de 7 minutos, o cenário vive numa caixa ambulante que pode mover-se em qualquer espaço e os espectadores estão intimamente ligados à performance e ao marionetista, nesta obra sem palavras e dedicada a todos os públicos. São convidados a sentar-se em pequenos bancos, a colocar os auscultadores e a “espreitar” o que a caixa vai revelando, aceitando o risco de serem surpreendidos.
Ornitópteros são máquinas que imitam o voo dos pássaros, sendo este espetáculo um micro acontecimento de marionetas em miniatura, onde, durante 7 minutos, Oniro luta para maquinar a fuga do seu refúgio. E esta luta volta a acontecer nas próximas sessões dos "Domingos na Casa", a 11 de fevereiro e 24 de março, no mesmo espaço e à mesma hora. Destinado a crianças a partir dos 3 anos, este espetáculo é reservado a duas pessoas de cada vez, em sessões de 10 em 10 minutos, e a entrada tem um custo de 2,00 euros, sendo o bilhete adquirido no local, no próprio dia.
Este mês de janeiro é também marcado na Casa da Memória pela continuidade da iniciativa “Bailar em Casa”, que todas as quintas-feiras (19h00 às 20h00) entrelaça a dança e a memória, como dois conceitos unidos pelo tempo e pelas emoções inspiradas em variadas origens do nossa planeta, num encontro de liberdade e de alegria onde todos participam usando uma linguagem que todos falamos: a dança movida pela música. Desta forma, a Casa da Memória de Guimarães, como lugar aberto a todas as comunidades e espelho do património material e imaterial, corresponde a um desafio com dia e hora marcada, para momentos de partilha de músicas e de danças de vários ritmos e latitudes. Estas sessões semanais, orientadas por Yineth Jaramillo, da Colômbia, têm como base o imaginário sonoro de países da América do Sul, mas foram e serão propostas outras viagens musicais por diferentes continentes. A entrada neste baile comunitário é gratuita e aberta a todas as idades. E não é preciso saber dançar.
📷 Direitos Reservados
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