Aveleira / Common Hazel
Nome Comum / Common Name:
Aveleira / European hazel
Nome Científico / scientific name:
Corylus avellana L.
Família / Family:
Betulaceae
Ordem / Order:
Fagales
Sub-classe / Sub-class:
Hamamelididae
Classe / Class:
Magnoliopsida
Descritor / Descriptor:
L.
Distribuição Geral / Main Distribution:
Grande parte Europa até ao Cáucaso e Oeste da Ásia (Irão, Iraque e Turquia) / Most Europe until the Caucasus and W Asia (Iran, Iraq and Turkey)
Época Floração / Flowering time:
maio-julho / May-July
História e aplicações:
O nome do género Corylus vem do grego κορις = capacete, enquanto o epíteto específico avellana é derivado de Avella , cidade Avellino famosa desde os tempos antigos pela bondade das suas avelãs. Os médicos da antiguidade tinham teorias diferentes sobre as potencialidades das aveleiras. Dioscórides opinava que era nociva para o estômago, mas acalmava a tosse; Santa Hildegarda aconselhava-a como remédio para a impotência; Mattioli receitava-a, depois de moída e misturada com gordura de urso, para o repovoamento capilar; Amato Lusitano considerava-a infalível para curar a ‘doença da pedra’; Craton indicava-a para as cólicas nefríticas. Sabe-se no entanto, com certeza, que a avelã é extremamente nutritiva, estimulante e menos indigesta que a noz. A raiz com veios da aveleira é utilizada em trabalhos de embutidos, e os seus ramos (flexíveis) servem para fazer uma vara bifurcada utilizada pelos vedores para descobrir veios de água, extremamente importante nos meios rurais. As aveleiras silvestres dão avelãs mais pequenas e em menor quantidade que as cultivadas, mas são mais saborosas. As avelãs para além de serem comestíveis, são muito utilizadas na culinária, em infusões como antipiréticas e depurativas, sendo também aplicado externamente em compressas, como cicatrizante. As suas folhas terão sido utilizadas na medicina popular pelas suas propriedades de tónico circulatório. Já se provou também que a ingestão de 2 a 3 avelãs por dia, baixa o nível de colesterol no sangue.
History and applications:
The genus name Corylus comes from the Greek κορις = helmet; while the specific epithet avellana derives from Avella, which refers to the city of Avellino, which, since ancient times, is well known for its great hazelnuts. Ancient physicians had different theories regarding the potential of hazelnuts. Dioscorides thought they were harmful for the stomach, but they alleviated cough; Hildegard of Bingen advised them against impotence; Mattioli prescribed them – when grinded and mixed with bear’s grease – for hair regrowth; Amato Lusitano considered them infallible for curing ‘stone disease’; Craton indicated then for nephritic colics. What it is known for sure is that hazelnuts are extremely nutritious and stimulating and less indigestible than walnuts. Hazel roots are used for inlay, and dowsers – which were extremely important in rural areas – used dowsing rods, made out of the hazel flexible branches, to locate ground water. Wild hazels produce tastier yet
smaller and fewer hazelnuts than the ones cultivated. Hazelnuts, aside being comestible, are widely used in preparing antipyretic and purgative infusions, and may also be applied externally, with compresses, as a cicatrizant. The leaves have been used in traditional medicine as a circulatory tonic. It has also been proven that 2 to 3 hazelnuts a day decrease cholesterol levels.