Tília-de-folhas-grandes / Large-leaved Lime
Nome Comum / Common Name:
Tília-de-folhas-grandes / Large-leaved Lime
Nome Científico /scientific name:
Tilia platyphyllos Scop.
Família / Family:
Malvaceae
Ordem / Order:
Malvales
Sub-classe / Sub-class:
Malvidae
Classe / Class:
Magnoliopsida
Descritor / Descriptor:
Scop.
Distribuição Geral / Main Distribution:
Sudeste da Europa, Hungria, Moldávia, Ucrânia e Oeste da Turquia / SE Europe, Hungary, Moldova, Ukraine and W Turkey
Época Floração / Flowering time:
abril-maio / April-May
História e aplicações:
A tília era conhecida com o nome da Tilia pelos Romanos, nome de origem incerta, que alguns autores pensam derivar do grego ptilon, que significa asa, pela bráctea que acompanha as flores e facilita o transporte dos frutos. Os gregos chamavam a tília de Philyra, por ser este o nome da filha do Oceano, mãe de Centauro Quirón, convertida em tília por Rea; com esta mesma denominação era conhecida a casca interna da árvore, entre os Romanos, empregada no fabrico de pergaminhos utilizados para escrever. As tílias possuem inúmeras qualidades, algumas delas bastante conhecidas, como a propriedade calmante da infusão das suas flores e brácteas; a casca considera-se colerética (com capacidade de facilitar o esvaziamento da vesícula biliar) e emprega-se nas infecções hepatico-biliares, atribuindo-se a esta, no passado, muitas outras virtudes permanecendo apenas, as propriedades vasodilatadora e antiespasmódica (acalma espasmos e convulsões). A casca, posta de molho, servia para a obtenção de fibras empregadas na confecção de cordas. A sua madeira tem como caracteríticas o facto de ser macia, leve, de textura fina e uniforme, de cor castanha clara, excelente para ser talhada, pelo que terá sido a preferida pelos escultores e fabricantes de estatuetas. As suas características tornam-na também muito fácil de trabalhar tendo sido utilizada no fabrico de inúmeros utensílios domésticos. Quando queimada, o seu carvão era apreciado para fabricar pólvora e para desenhar.
History and applications:
The Romans called Tilias to Lindens. Although the origin of the name is uncertain, some authors think it derived from the Greek word ptilon (wing). This may have happened for the bracts of its flowers eased the transportation of the fruits. The Greeks called it Philyra: the name of the Titan Oceanus’ daughter, the mother of the centaur Chiron who was transformed into a linden by Rhea. The Romans used this name for the inner bark of the tree, which they used to make parchments for writing. Lindens have several virtues, some of which are well known: the infusions of the flowers and the bracts are sedatives; the bark is considered choleretic (increasing the volume of secretion of the bile) and it is used for hepatobiliary infections. In the past, it had many other uses, from which remain the vasodilator and antispasmodic properties (soothing spasms and convulsions). Its bark was put in water so that fibres would be obtained from which ropes could be made. Its wood is soft, light, and delicate, of uniform texture and light brown: it is superb for carvings and it was one of the preferred by sculptors and statuette makers. Its characteristics make it also very easy to work with, so numerous household items were made from it. When burned, its product was valued for drawing and to manufacture gunpowder.