Conferência Missão 100 Cidades – Guimarães 2030 debateu as questões relacionadas com a neutralidade climática
O evento, moderado por Sandra Sousa, jornalista da RTP, contou com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal.
Na tarde desta sexta-feira, 31 de maio, no jardim da Alameda, teve lugar a conferência “Missão 100 Cidades – Guimarães 2030”, moderada por Sandra Sousa, jornalista da RTP, que teve como objetivo discutir as questões relacionadas com o caminho de Guimarães rumo à neutralidade climática em 2030. O painel de intervenientes foi constituído por Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, José Pimenta Machado, vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC, Gabriela Uchoa, especialista e conselheira municipal da NetZeroCities, e Bruno Veloso, vice-presidente do Conselho de Administração da ADENE – Agência para a Energia.
Antes do debate, Joaquim Carvalho, diretor municipal de Intervenção no Território, Ambiente e Ação Climática, fez o ponto de situação do trabalho realizado atá à data por Guimarães, dando especial relevo ao Contrato Climático e ao Pacto Climático, que firma, o primeiro, o compromisso de Guimarães, junto da União Europeia, para com a descarbonização até 2030, e, o segundo, o compromisso entre um conjunto de mais de 110 empresas e o município de Guimarães, e cujo objetivo é acelerar a transição climática no concelho. A obtenção do EU MISSION LABEL confere, segundo Joaquim Carvalho, um selo de qualidade a todo o trabalho que está a ser realizado por Guimarães, e que continuará com Workshops, a constituição de uma zona descarbonizada até 2025, o Bairro C, a criação de comunidades de energia e a realização de assembleias de cidadãos para a apresentação de ideias e projetos, entre outras iniciativas.
Começada a conferência, fica como ideia forte a excelência do trabalho que Guimarães tem vindo a desenvolver na área da sustentabilidade ambiental. Quem o disse foram todos os participantes no painel. Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, destacou a importância da ciência e do conhecimento no caminho que há que percorrer, que permitirá um maior esclarecimento de todos os cidadãos. Para o edil, seria importante desenvolver um sistema de medição preditivo, que fosse capaz de demonstrar, com base em simulações credíveis e científicas, a evolução do território com base na adoção, ou não adoção, de determinadas medidas ambientais.
O presidente da Câmara lembrou a necessidade de um envolvimento abrangente, que mobilize os sistemas educativo, comunitário e empresarial, e apontou como imperativo um pensamento e determinação políticos com base em ciclos longos de governação. “Precisamos de investimentos profundos e transformadores, de ciclos longos, no ambiente e na mobilidade. Para isso, precisamos de políticas nacionais, regionais e locais que resistam aos ciclos eleitorais curtos. Guimarães tem todos os partidos políticos com assento na Assembleia Municipal comprometidos com este futuro sustentável para Guimarães”, disse.
No final da Conferência teve lugar a entrega do Prémio Brigadas Verdes 2023, ao qual se candidataram 15 Brigadas Verdes do concelho de Guimarães. Os três primeiros lugares foram ocupados pelas brigadas de Caldelas, Brito e S. Torcato. Domingos Bragança salientou a importâncias das Brigadas Verdes no caminho ambiental de Guimarães, “porque têm base comunitária e o nosso caminho precisa delas”.
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