Abertura oficial da Feira de Artesanato de Guimarães, 6ª feira, 26 de julho, às 18h00
Na inauguração estarão presentes o Presidente da Câmara, Domingos Bragança, e a Presidente da cooperativa A Oficina, Adelina Pinto.
Na próxima sexta-feira, 26 de julho, às 18h00, o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, e a Presidente da cooperativa A Oficina, vão inaugurar oficialmente, no jardim da Alameda de São Dâmaso, a XXII Feira de Artesanato de Guimarães. O evento, que está integrado no programa das Festas Gualterianas e da Cidade, realiza-se entre 26 de julho e 5 de agosto.
Diversas artes e ofícios, desde a Olaria à Cerâmica, passando pela Tecelagem, o Bordado e o Ferro Forjado, vão estar representados em 25 stands, com 14 artesãos de Guimarães e 10 artesãos provenientes de Manteigas, Alburitel, Braga, Gafanha da Nazaré, Leça da Palmeira, Lordelo, Rio Tinto, Santo António dos Cavaleiros e Senhora da Hora. Os diversos espetáculos programados para o Jardim da Alameda percorrem também várias artes – música, teatro, humor, performance, marionetas – e prometem animar as noites e o quotidiano dos habitantes e visitantes de Guimarães.
Os espetáculos apresentados (sempre às 21h30) convocam vários géneros artísticos ao Coreto do Jardim da Alameda e prometem animar, também, a vivência deste jardim na XXII edição da Feira de Artesanato de Guimarães, que, por estes dias, se torna ainda espaço para uma cidade em celebração no decorrer das Gualterianas.
A abrir a programação da Feira, a Associação Guimarães Fado apresenta-se esta sexta-feira (26 julho) com o seu Fado1111, uma viagem através dos principais autores, cultores e intérpretes da Canção de Coimbra, aos olhos do Minho, com Luís Teixeira de Campos, Francisco Carvalho, Magina Pedro e Manuel Pereira.
Com inspiração na tradição oral que dita ter sido 1111 o ano de nascimento de D. Afonso Henriques e Guimarães a génese da nossa Portugalidade, nasceu o projeto Fado1111. Este projeto musical
- materialização artística da Associação Guimarães Fado - propõe-se representar este cantar trovadoresco de raiz estudantil, popular
e erudito: a Canção de Coimbra. Pautando-se por óbvios critérios de rigor estético e qualidade musical desde a sua fundação (agosto de 2014), este grupo possui já uma assinalável expressão no norte de Portugal e na Galiza.
No sábado, o espetáculo Cordofonias com Daniel Pereira & Diogo Riço ocupa novamente o Coreto. Desde muito cedo na sua vida que os instrumentos tradicionais, e os cordofones em particular, fazem parte da existência e da música de Daniel Pereira. Nas suas viagens militantes por instrumentais, cordofones, canto e música tradicional, procura manter viva uma etnicidade identitária do noroeste peninsular, partilhando
a alegria vibrante dos cordofones, músicas
e composições tradicionais, o peso das suas existências seculares e a vontade de os tornar mais vivos do que nunca, fazendo música o mais intemporal, cuidada e contemporânea possível. O músico e compositor Daniel Pereira, que aqui se faz acompanhar por Diogo Riço, explora as sonoridades dos instrumentos ancestrais da tradição minhota. Do cavaquinho à braguesa, passando pelo bandolim, faz uma viagem ora
por sons da tradição oral, nas músicas cantadas, ora por instrumentais que compõe, nos quais afirma que são os próprios instrumentos que comunicam com o público através do seu pulso. O projeto Cordofonias é a visão de Daniel Pereira sobre os cordofones, com especial ênfase nos cordofones minhotos.
A fechar este fim de semana, no domingo, o Coreto será palco d’ A Cerimónia, um espetáculo de teatro visual e humor absurdo. Especialista em concertos divertidos e inesperados, Dona Melódica Melancólica traz-nos uma opereta clownesca inspirada
nas canções tradicionais e infantis. Com
um grande coração e uma veia trágica, a protagonista surpreende todos ao interpretar de forma inesperada temas clássicos como “O balão do João” ou “Atirei o pau ao gato”. Da pauta ao poema, vamos entrando no universo desta palhaça que, de trejeitos bem especiais, não deixa o público suster nem uma lágrima. De riso, pois claro!
No dia seguinte (29 julho), um casal de marionetas ganha vida numa estória que transforma momentaneamente a vida num feitiço mágico. Ai Xico Xica, concebido e produzido por Sofia Pimentão,
com assistência artística de Miguel Moreira, coreografia de Sandra Rosado e marionetas de Tó Quintas, é um espetáculo de teatro de rua, dirigido a crianças e adultos, que nos leva para fora da realidade por breves instantes e contamina os espetadores
que naturalmente percorrem o jardim da Alameda de São Dâmaso. Todas as expressões das marionetas, os seus movimentos, roupas, adornos e a música são influenciadas pelo folclore português, invocando todas as regiões de Portugal, que têm as suas próprias danças e cantos tradicionais cujas origens se desvanecem no tempo. Este espetáculo, inspirado pelas danças, instrumentos, sons e letras regionais como “Vira,” “Chula,” “Corridinho,” a “Tirana” e o “Fandango”, mistura novas tendências artísticas
e experimentais. O par de marionetas dança uma coreografia ao som das palmas dos espetadores, guitarras e acordeões misturam sons tradicionais com sons novos e curiosos, eletronicamente compostos ou manipulados por outros instrumentos ou objetos contemporâneos. A felicidade e a exuberância de uma dança que tem como lema o elegante ritual de flirt e namoro.
Na terça-feira, 30 de julho, o teatro de marionetas volta a assaltar o Coreto do Jardim com Zé do Telhado e Castelo Assombrado, uma saga de teatro de fantoches numa técnica centenária denominada de Teatro Dom Roberto. Duas histórias num espetáculo. Dois heróis, o Zé do Telhado e o Dom Roberto. Um tenta levar a sua lenda de Robin dos Bosques português a um patamar cómico e repleto de história; o outro tenta salvar a sua amada das mais variadas assombrações do castelo de Santa Maria da Feira.
A música regressa ao Coreto na quarta-feira com Cindazunda. Quando 4 jovens músicos hibernam para explorar a sua música debaixo de um céu em constante mudança, submersos nos movimentos rítmicos do continente europeu, nasce Cindazunda, um projeto que tem inspirado o público com uma nova paleta de sons da música folk do século XXI. A banda é formada por Hugo Oliveira (saxofone, flauta transversal, gaita de foles), João Fragoso (contrabaixo), João Tavares (concertina) e Rodrigues Vila (bateria). Sentindo uma forte pulsação de origem tradicional, surgem criativamente os ritmos e harmonias
do jazz, do rock, e das músicas do mundo em torno desta base, construindo camadas sonoras ricas, que dão forma a um espetáculo desafiante de composições originais, baseadas em danças ancestrais apresentadas com uma nova vibração.
O último espetáculo leva As Tresmoças (Rita Só, Elina Sto, Nezia Alex) a subir ao Coreto do Jardim para cantar músicas tradicionais portuguesas acompanhadas ao ritmo do adufe, acordeão e outros pequenos engenhos de percussão. Projeto surgido em dezembro de 2014, as Tresmoças interpretam um repertório diverso que abarca diferentes regiões do país, desde o Douro Litoral, ao Minho, às Beiras, até Trás-os-Montes.
Horário da XXII Feira de Artesanato de Guimarães
26 e 27 julho | 17h00-01h00
28 julho a 1 agosto | 17h00-24h00 2 e 3 agosto | 17h00-01h00
4 e 5 agosto | 17h00-24h00
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