Housing Symposium Guimarães 2025 propõe pensar a Habitação durante três dias


A cerimónia de abertura do simpósio realizou-se na tarde desta quinta-feira, 29 de maio, no Centro Cultural Vila Flor, com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal.
O ”HOUSING” Symposium Guimarães 2025”, que decorre entre 29 e 31 de maio, no Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor, surge da inquietação sobre um tema que será sempre central na Arquitetura. Discutir, pensar e refletir sobre “Housing” é falar sobre identidade, pertença e as dinâmicas que moldam a sociedade, a cultura e a forma como vivemos.
As cidades e as sociedades encontram-se num processo permanente de mudança, o que estimula novas formas de pensar a habitação, garantindo respostas adequadas às necessidades de cada época, num diálogo constante entre contemporaneidades passadas e futuras, que exigem um debate contínuo, aprofundado e cíclico.
A cerimónia de abertura do simpósio, decorreu ao início da tarde desta quinta-feira, 29 de maio, com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, e Patrícia Machado dos Santos, secretária de Estado da Habitação.
Domingos Bragança agradeceu a escolha de Guimarães para a realização do simpósio, fazendo votos para que a reflexão que dele saia possa produzir pensamento sobre a temática em causa, e que esse pensamento possa ser divulgado. Em seguida, o edil referiu que Guimarães arrecadou já diversas distinções que são motivo de orgulho, mas também de responsabilidade, e que fazem da cidade referência nacional e europeia. “Somos Património da Humanidade, tendo duplicado a área classificada recentemente, com implicações no pensamento sobre a cidade. Como é também o caso do título de Capital Verde Europeia 2026, que nos condiciona em termos do equilíbrio ambientalmente sustentável que procuramos”, disse. Para Domingos Bragança, a dimensão cultural é algo que está omnipresente no desenvolvimento da cidade, assim como o sentimento de pertença e forte identidade da comunidade vimaranense, fatores esses que estão sempre presentes no momento de “pensar a cidade”.
O “metabolismo de cidade”, de uma cidade ambientalmente sustentável e de bem-estar, mais do que uma casa onde se habita, deve ser um local alargado de comunidade. Esse local que Domingos Bragança idealiza para Guimarães faz-nos a olhar para a necessidade de uma vida em harmonia com a Natureza, que é parte integrante do território, levando a que as decisões tomadas tenham em conta os desígnios das políticas públicas. O Plano Diretor Municipal, cuja revisão se encontra em discussão pública, é, segundo o presidente da Câmara, um instrumento importante que contempla Contratos de Planeamento, abrindo novas possibilidades de olhar para o desenvolvimento do território com base nessas premissas. “Respeitar a História da cidade é importante, mas importa olhar para o futuro com inteligência e responsabilidade”, concluiu.
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