Uma das 26 autarquias portuguesas que assinaram o programa ClimAdaptPT.Local
Guimarães aposta em reduzir impacto das alterações climáticas
Guimarães está entre as cidades pioneiras do projeto ClimAdaPT.Local, um consórcio internacional que reúne entidades governamentais, universidades, empresas, Organizações Não Governamentais (ONG) e municípios em torno de uma estratégia comum de combate e adaptação às alterações climáticas.
O grande objetivo é agir localmente, preparando os municípios para o futuro, mas numa resposta europeia conjunta face aos problemas colocados pelas alterações climáticas. O primeiro passo será o de criar equipas que, em colaboração com os municípios, tratarão de identificar vulnerabilidades específicas de cada região e estudar soluções que ajudem a mitigar os efeitos das mudanças no clima.
Depois de identificados os principais riscos, definem-se as estratégias a aplicar a cada um dos municípios. Portugal é, reconhecidamente, um dos países europeus onde as alterações climáticas têm maior impacto, desde logo pela subida do nível do mar, que afeta os municípios do litoral, mas também pelo aumento da temperatura e da frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos, tais como ciclones, cheias, seca prolongada ou incêndios.
Nesse contexto, a gestão dos recursos hídricos assume especial relevância.
O protocolo com a Câmara de Guimarães foi celebrado a 15 de janeiro de 2015 e tem como principal objetivo a elaboração da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC) e o apoio à formação de dois técnicos municipais com vista a preparar Guimarães para aderir à Rede de Municípios de Adaptação Local às Alterações Climáticas.
O objetivo das autoridades é que, num futuro próximo, todo o país esteja coberto com planos locais de adaptação às Alterações Climáticas (AC), em estreita articulação com a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC).
O ClimAdaPT.Local é um consórcio composto por entidades portuguesas e norueguesas cujas metas estão enquadradas no programa Adapt, gerido pela Agência Portuguesa do Ambiente e de acordo com os termos do Memorando de Entendimento entre Portugal, Noruega, Islândia e Liechtenstein. O projeto ClimAdaptPT.Local tem um apoio de 1,5 milhões de euros, cofinanciado pelo EEA Grants (85%) e o restante pelo Fundo Português de Carbono (FPC).