Festival Odisseia na Penha: música, natureza e nova geração artística

A montanha da Penha, em Guimarães recebe, de 11 a 13 de julho, o Festival Odisseia 2025 numa celebração que combina música eletrónica de excelência, paisagem envolvente, espírito comunitário e consciência ecológica.
Inserido no ciclo “O Verão é na Penha”, o festival apresenta uma das mais arrojadas curadorias da cena nacional, com nomes que cruzam o techno melódico, house, sonoridades profundas e fusões experimentais. Artistas internacionais de referência como Julya Karma (Coachella, Time Warp, Cercle) e Frankey & Sandrino (Innervisions, Kompakt) dividem o palco com Rui Vargas, curador do Lux Frágil, e o projeto MXGPU (Moullinex & GPU Panic), que une música, imagem e performance num espetáculo imersivo criado para o festival.
A programação destaca também presenças femininas que lideram a renovação da cena eletrónica nacional, como Diana Oliveira (presença regular em clubes de referência como o Gare Porto e festivais como o Neopop) e Adriana Ruas (fundadora da Kokölò e curadora do Pérola Negra Club), ambas com presenças em palcos internacionais de culto. A estes nomes juntam-se Luís Afonso, Kukas, José Garcia, Trocado, Rekorder, Joff, Piu e Pitcher, numa programação pensada para valorizar a diversidade musical em harmonia com a natureza envolvente.
O Festival Odisseia 2025 terá dois espaços distintos: o Palco Santuário (na varanda do Santuário da Penha, com acesso mediante bilhete) e o Mercado Alternativo (nos largos do Hotel e da Comissão, com entrada gratuita). Mais informação e acesso a bilhetes para o palco Santuário em www.odisseiamusic.pt
“A Odisseia não é só um festival — é a viagem de uma geração que procura significado através da música, da paisagem e da criação partilhada”, explica a organização que inaugura uma nova era de encontros culturais, posicionando-se como um manifesto sensorial e uma plataforma de afirmação artística.
Situado na varanda panorâmica do Santuário da Penha, o Palco Santuário será o coração do festival. Nos dias 11 e 12 de julho, ao pôr do sol e até de madrugada, os artistas constroem paisagens sonoras com um forte sentido narrativo e espiritual. A combinação entre música, cenário natural e ligação com o público transforma cada atuação numa experiência quase ritual, marcada por liberdade criativa e profundidade sensorial.
Nos dias 12 e 13 de julho, das 14h às 20h, os largos da Comissão e junto ao Hotel serão ocupados pelo Mercado Alternativo, um espaço de acesso gratuito que promove a cultura jovem, o empreendedorismo criativo e a diversidade sonora. A programação musical, pensada para ambientes descontraídos ao ar livre, inclui atuações de Rekorder, Joff, Piu e Pitcher, criando uma banda sonora vibrante em harmonia com a paisagem e o espírito de descoberta.
Além dos concertos, o mercado contará com a presença de marcas fundadas por jovens criadores, oferecendo produtos originais, ecológicos e pensados para um público contemporâneo e consciente.
O acesso ao festival será facilitado com o Teleférico e autocarros elétricos, reforçando o compromisso da Odisseia com a mobilidade sustentável e com a preservação do território da Penha. A logística foi desenhada para minimizar o impacto ambiental e maximizar a ligação simbólica entre público e montanha — numa travessia que se transforma em parte da própria experiência.
A Odisseia inaugura uma nova era de encontros culturais, posicionando-se como um manifesto sensorial e uma plataforma de afirmação artística.