Concerto de Angel Olsen em Guimarães no próximo domingo

Angel Olsen regressa a Guimarães a 13 de maio para um concerto (há muito) esgotado no Centro Cultural Vila Flor.
Angel Olsen está de volta a Portugal e atua em Guimarães no próximo domingo, 13 de maio. Num concerto em que se apresenta aparentemente desprotegida, sozinha em palco, apenas munida da sua voz e guitarra, a artista norte-americana faz-se valer da sua inebriante capacidade vocal e presença carismática para preencher a curiosidade de uma sala repleta de público que anseia testemunhar o seu regresso a território luso. Assim, as luzes do Grande Auditório do CCVF acendem-se pelas 21h30 e anunciam fortes indícios de uma bonita noite de rendição musical.
Com uma voz despretensiosa e intemporal e uma aura que emana graciosidade, Olsen permanece magistralmente no limbo entre os distintos universos do rock e da pop, sendo que nenhum rótulo lhe serve ou basta.
Depois de ter passado por Guimarães no festival Manta, em 2015, momento de grande regozijo para o público que então teve oportunidade de se confrontar com o promissor talento, é agora tempo de voltar a ver e ouvir uma das mais talentosas artistas da sua geração. Na verdade, Angel já conhece o calor do público do CCVF desde 2011, altura que se estreou nas salas vimaranenses ao partilhar o palco com Bonnie Prince Billy, num concerto que esgotou igualmente o Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF).
Angel Olsen, cujo percurso se escreveu desde os tempos de “Half Way Home” e “Burn your Fire for no Witness”, regressa a Guimarães agora mais madura e confiante no seu enorme potencial artístico. Contudo, podemos esperar um concerto de cariz intimista de quem segreda ao ouvido. As suas músicas pedem esse registo e ele sai-lhe naturalmente pela voz e pelos gestos, pela forma como manuseia a guitarra, sua melhor amiga nestes tempos em que anda na estrada. Sozinha, tomará conta do palco que será uma extensão dela mesma, para nos cantar e encantar com o seu admirável repertório, convidando o público a deixar-se embalar por músicas que pintam imagens, letras que são histórias e melodias que são banda sonora da vida que tanto queremos respirar.
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